
Fanfiction: uma atividade criativa a partir de narrativas seriadas do Netflix
Informações do documento
Autor | Tatiane Patrícia Teixeira |
Escola | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Curso | Pedagogia |
Ano de publicação | 2017 |
Local | Erechim |
Tipo de documento | Trabalho de Conclusão de Curso |
Idioma | Portuguese |
Número de páginas | 82 |
Formato | |
Tamanho | 2.00 MB |
Resumo
I.Importância da Tecnologia na Educação
A integração das mídias digitais e das plataformas de streaming na educação está possibilitando a adoção de novas metodologias pedagógicas e estimulando as escolas a buscar novas formas de ensino.
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Este documento não contém um subtítulo específico para Importância da Tecnologia na Educação.
II.Fanfiction Criatividade e Liberdade de Expressão
O trabalho com fanfictions, narrativas adaptadas de obras originais, fomenta a criatividade dos alunos, desenvolvendo sua escrita e estimulando a imaginação.
2.4 A PRODUÇÃO DE FANFICTION E A LIBERDADE CRIATIVA EM SALA DE AULA
Os seriados estão ganhando cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas, estas, por sua vez, acabam mantendo relações com os enredos, pensando e criando suas próprias estórias, tendo como base o conteúdo assistido. Tal fenômeno digital é conhecido como fanfiction, que permite abertura para diferentes ideias e expressões. E para isto, a tecnologia está contribuindo cada vez mais com a liberdade de produções e conteúdos, sejam eles audiovisuais ou não.
III.O Papel dos Professores na Era Digital
Os professores são peças fundamentais na mediação entre a tecnologia e os alunos, devendo estar abertos a novas plataformas e metodologias, incentivando a inovação e o desenvolvimento de habilidades criativas.
1. O Papel dos Professores na Era Digital
A chegada das plataformas digitais e dos conteúdos audiovisuais na educação tem desafiado a tradicional forma de ensino nas escolas. Professores precisam se adaptar a essas novas ferramentas para engajar os alunos e fornecer experiências de aprendizado mais dinâmicas e criativas.
2. Fanfiction e Criatividade na Sala de Aula
A fanfiction, como uma forma de criação literária baseada em obras existentes, pode ser uma ferramenta valiosa para estimular a imaginação dos alunos e desenvolver seu pensamento crítico. Professores podem utilizar essa prática para promover a escrita criativa e a análise literária.
3. Narrativas Seriados e Aprendizagem Interativa
As séries de televisão não são mais apenas entretenimento; elas têm se tornado poderosas ferramentas educacionais. Os professores podem explorar temas interculturais, sociais e históricos por meio das narrativas seriadas, promovendo discussões e debates entre os alunos.
4. Cultura Digital e Inovação Metodológica
A cultura digital e as novas tecnologias oferecem aos educadores oportunidades para inovar em suas práticas de ensino. A utilização de hipertextos, redes sociais e outras plataformas digitais pode enriquecer as experiências de aprendizagem, tornando-as mais personalizadas e interativas.
5. O Desafio da Adaptação Pedagógica
A incorporação das tecnologias digitais na educação requer uma mudança de mentalidade e uma revisão dos métodos pedagógicos tradicionais. Os professores precisam superar resistências e incorporar novas estratégias de ensino para aproveitar as vantagens dessas ferramentas.
6. A Importância do Diálogo e da Colaboração
A comunicação e a colaboração entre alunos e professores são essenciais para uma aprendizagem eficaz na era digital. Os professores precisam criar ambientes de sala de aula inclusivos e participativos, onde os alunos se sintam valorizados e motivados a compartilhar suas ideias e perspectivas.
IV.As Vantagens do Uso de Conteúdos Digitais
Os conteúdos digitais ampliam as possibilidades de aprendizagem, expondo os alunos a novas culturas e perspectivas, além de facilitar o acesso a informações e recursos educacionais.
V.A Falta de Incentivo e as Barreiras à Inovação
A falta de incentivo e as restrições impostas pelas escolas tradicionais podem dificultar a adoção de novas metodologias de ensino, prejudicando o desenvolvimento da criatividade dos alunos.
1. A Falta de Incentivo e o Desestímulo à Inovação
Esta seção destaca a falta de estímulo e as barreiras à inovação no contexto educacional, enfocando as consequências negativas disso. Cita autores como Cerigatto, Castro e Amorim, Brito e Purificação, Castro e Veiga, que enfatizam a necessidade de abraçar novas tecnologias e metodologias para promover a inovação e o crescimento.
VI.O Futuro da Educação Perspectivas Tecnológicas
A educação do futuro se apresenta como um campo fértil para a inovação tecnológica, com o avanço da Inteligência Artificial e das plataformas digitais, trazendo novas possibilidades para o aprendizado e o ensino.
1. O Futuro da Educação Perspectivas Tecnológicas
O avanço das tecnologias digitais e a liberdade de conteúdos audiovisuais estão possibilitando a adesão da tecnologia na educação. Escolas são incentivadas a utilizar métodos pedagógicos alternativos. O presente estudo visa sensibilizar e desenvolver a criatividade de jovens do Ensino Médio sobre a fanfiction e suas transformações para uma melhor compreensão dos envolvidos. A aceitação de conteúdos digitais favoreceu a escola na climatização não somente com a releitura e a reescrita de histórias, mas também com o acompanhamento da cibercultura, da interatividade digital e do hipertexto, da narrativa seriada e da liberdade criativa. Através de um questionário foi possível analisar os seriados assistidos pelos jovens e como eles se identificam com os mesmos, e em cima dos resultados obtidos, foi recomendada a produção de um curso formativo envolvendo a criatividade de cada aluno e a narrativa do seriado mais comentado durante a pesquisa, além de um levantamento bibliográfico da pesquisadora sobre o assunto. Esses exercícios foram base de transparência e ensaio para diferentes veículos futuros condutores de informações.
1.1. Metodologias Atuais na Educação e o Surgimento da Tecnologia
Com base nas análises feitas e relatadas no Apêndice 1, conclui-se que são muitos os autores que trabalharam sobre os conteúdos digitais, podendo ser citados aqui dois trabalhos em especial. O primeiro foi realizado pelos autores gaúchos da cidade de Sarandi, Nascimento, Sainz e Pasquetti (2017) relacionado à utilização das linguagens midiáticas nas relações entre este estudo. Ele está presente na revista científica Thema, e aborda a preocupação do uso das Tecnologias da Informação – TCI, como atualização para uma geração de professores que não compreende ainda a realidade da educação em que os seus alunos fazem parte. O segundo trabalho, sendo este também um artigo, escrito pelas autoras Benia, Da Cruz e Porto (2016) sobre as narrativas transmídia aplicadas à educação com o uso da gamificação e da criação de fanfictions para estimular a aprendizagem.
1.2. Criatividade e Autonomia no Processo de Ensino Aprendizagem
As autoras (2016) trazem no seu referencial teórico a narrativa transmídia na educação, fazendo o recorte de um aspecto interessante de que os alunos estão tão envolvidos nos meios em que o modelo tradicional da escola já não chama mais a atenção e preferem prestar o foco no que acontece no mundo dos seus celulares do que na aula. No entanto, em vez de retirar a plataforma do estudante, a escola deve adequar-se nessas plataformas, chamando a atenção e convidando-o a interagir com ela. Os recursos tecnológicos estão presentes em todas as esferas sociais, e não poderia ser diferente dentro das instituições de ensino. A escola, como espaço de aprendizado, deve se adaptar aos novos tempos e incorporar as tecnologias como ferramentas de ensino. Afinal, é por meio delas que os estudantes se comunicam, se informam e constroem conhecimento.
1.3. Conteúdos Transmídias e o Envolvimento dos Estudantes
Tratando-se da criatividade na escola, Gomes, Rodrigues e Veloso (2016) afirmam em seu artigo que a educação, desde os primórdios, encontra-se padronizada, o que faz com que os alunos sigam somente aquilo que é ditado pelos seus professores. Esta pobreza educacional, de certa forma, bloqueia as possibilidades dos educandos para algo maior e nativo de suas intelectualidades. Os autores afirmam ainda que é necessário ultrapassar as medidas individualistas do sistema e abranger métodos que incluam todos os estudantes e suas ideias. É por motivos como este que os índices de educação no Brasil não aumentam de forma significativa. Alunos altamente regrados e pressionados sobre plataformas antigas, e docentes que pouco sentem liberdade em evoluir dentro de uma sala de aula. A autonomia, tanto de alunos como de professores, acaba sendo desperdiçada para fins que são pouco produtivos e rentáveis no futuro, segundo o artigo de Kishi (2016).
1.4. Interatividade e a Reconexão entre Tecnologia e Indivíduos
É isso que Anelo (2014) trata em seu artigo, o uso da interatividade como produção de conteúdo. A autora disserta sobre a conexão de duas esferas, a tecnológica e a pessoal. É correto afirmar que os dois meios ainda andam em conflito, justamente pelas dificuldades encontradas em ambos, e nas dificuldades de apropriação dos mesmos. A interatividade possui diversos lados, e um deles é o de reaproximar indivíduos e novas tecnologias que possam ser utilizadas, e serem base para a criação de mais conteúdos, sejam eles midiáticos ou não. Este meio no processo de inovação é um dos caminhos, talvez o melhor e mais importante, pois não é somente o contato com a máquina e com as suas plataformas, e sim o contato com novos conhecimentos e autorias, que transformam em pouco tempo um único caminho em diversos horizontes.
1.5. Plataformas Digitais e a Educação
Ainda sobre o uso de plataformas digitais, Cerigatto (2015), em seu artigo, traz a importância do uso de conteúdos transmídias para a educação. A utilização de temas que abordem os conteúdos audiovisuais é de extrema relevância, tanto pela grande evolução das redes de ensino, quanto para as demais atividades que podem ser discutidas por intermédio das redes de televisão e internet, por exemplo. A autora indaga o motivo pelos quais as redes educacionais não se adequaram com sucesso à transmídia como grade pedagógica, narrando que as escolas necessitam de fundos estatais para exercerem tais funções. Com o advento da TV Digital, são inúmeras as chances de criações positivas para as escolas, como propostas de leitura e escrita, estudo de novos gêneros, entre outros. A troca de diálogos entre diferentes grupos ressaltaria a diversidade e a globalização de ideias entre os alunos, já que estes podem ter diferentes gostos midiáticos, o que os impulsionariam a debates saudáveis e colaborativos entre séries.
1.6. Narrativas Seriado e a Exploração de Conteúdos Educacionais
O advento da cultura digital apresenta-se como uma ferramenta para nova estruturação reflexiva nas práticas educativas, bem como em seus conceitos, permitindo modificações comportamentais nas relações entre alunos e professores e do mesmo modo na configuração da atuação pedagógica. É favorável parar de refletir a respeito destes temas como simples termos tecnológicos, e dar início a novos conceitos a respeito da aprendizagem, cultura e dialogismo entre os mais variados grupos, sejam estes educacionais ou sociais em sua pluralidade. Castro (2016) afirma que o advento da tecnologia nas escolas deve ter além de uma visão ampla e positiva, a colaboração de todos os indivíduos que ajudam na construção das mesmas, para que assim, as plataformas digitais sejam aliadas de um sistema educacional rico e cada vez mais inovador para professores e alunos.
1.7. Fanfiction e a Liberdade Criativa em Sala de Aula
Os seriados estão ganhando cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas, estas, por sua vez, acabam mantendo relações com os enredos, pensando e criando suas próprias estórias, tendo como base o conteúdo assistido. Tal fenômeno digital é conhecido como fanfiction, que permite abertura para diferentes ideias e expressões. E para isto, a tecnologia está contribuindo cada vez mais com a liberdade de produções e conteúdos, sejam eles audiovisuais ou não.