
SQL Server: Guia Essencial
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Resumo
I.Arquitetura e Processo de Comunicação Cliente Servidor do SQL Server
Este documento detalha a arquitetura do SQL Server, focando no processo de comunicação cliente/servidor. O cliente é responsável pela lógica comercial e apresentação de dados, enquanto o SQL Server gerencia os bancos de dados e aloca recursos (memória, banda, disco). A comunicação se dá através de protocolos como TCP/IP e Named Pipes, utilizando o ODS (Operational Data Store) para o processamento de solicitações e retorno de resultados. O Mecanismo Relacional analisa e executa instruções Transact-SQL, otimizando planos de execução e garantindo segurança. O processo envolve a encapsulação da consulta em pacotes TDS (Tabular Data Stream) pela API do banco de dados.
1. Responsabilidades do Cliente e do SQL Server
O documento inicia definindo a divisão de responsabilidades entre o cliente e o servidor SQL Server. O cliente detém a responsabilidade pela lógica de negócio e a apresentação dos dados ao usuário, podendo ser executado em um ou mais computadores, ou até mesmo no servidor junto com o SQL Server. Já o SQL Server gerencia os bancos de dados e a alocação de recursos do servidor, como memória, largura de banda de rede e operações de disco, distribuindo-os entre as várias solicitações recebidas. Essa arquitetura cliente-servidor é fundamental para a eficiência e escalabilidade do sistema de gerenciamento de banco de dados. A separação de responsabilidades otimiza o desempenho e a manutenção do sistema, permitindo que as aplicações clientes se concentrem na interface e na lógica específica do negócio, enquanto o servidor SQL Server gerencia a integridade e a performance dos dados.
2. Componentes do Servidor SQL Server
A seção detalha os componentes essenciais do servidor SQL Server que viabilizam a comunicação cliente-servidor eficiente e segura. As Net-Libraries do servidor permitem que o SQL Server monitore simultaneamente diversas conexões. Para uma comunicação bem-sucedida, a Net-Library do cliente deve corresponder a uma das Net-Libraries do servidor. O SQL Server suporta uma variedade de protocolos de rede, incluindo TCP/IP, Named Pipes, NWLink, IPX/SPX, VIA ServerBet II SAN, VUA GigaNet SAN, Banyan VINES e AppleTalk, oferecendo flexibilidade e compatibilidade com diferentes ambientes de rede. O ODS (Operational Data Store) é um componente crucial, responsável por tratar as conexões de rede, direcionando as solicitações dos clientes ao SQL Server para processamento e retornando os resultados. Sua função é vital para a comunicação fluida e eficiente entre os clientes e o servidor. Finalmente, o Mecanismo Relacional é responsável pela análise e otimização das instruções Transact-SQL, pela execução de planos de execução, processamento de DDL (Data Definition Language) e outras instruções, além de garantir a segurança do banco de dados, assegurando a integridade e a confiabilidade das operações.
3. Processo de Comunicação Cliente Servidor e a API do Banco de Dados
O processo de comunicação cliente-servidor é ilustrado por meio de uma consulta de exemplo, utilizando uma API de banco de dados. O aplicativo cliente submete uma consulta utilizando a API, que por sua vez emprega um fornecedor, driver ou DLL para encapsular essa consulta em um ou mais pacotes TDS (Tabular Data Stream). Esses pacotes são então encaminhados para a Net-Library do cliente, iniciando o processo de comunicação com o servidor. A API do banco de dados atua como uma interface entre o aplicativo cliente e o servidor SQL Server, abstraindo a complexidade dos protocolos de rede e do processamento de dados. O uso de pacotes TDS padroniza a comunicação e facilita a interoperabilidade entre diferentes sistemas e plataformas. A eficiência desse processo é fundamental para a performance das aplicações que interagem com o banco de dados.
4. Mecanismo de Armazenamento e Arquivos do Banco de Dados
A seção descreve o mecanismo de armazenamento do SQL Server, responsável pela gestão de arquivos de banco de dados e do uso de espaço. Ele cria e lê dados de páginas físicas, gerencia buffers, controla a simultaneidade de acesso, executa operações de registro e recuperação, e implementa funções de utilitários, como o DBCC (Database Consistency Checker), backup e restauração. O sistema gerencia arquivos de dados principais (.mdf), arquivos de dados secundários (.ndf) e arquivos de log de transações (.ldf). Esses arquivos possuem nomes lógicos e de sistema operacional que podem ser usados em instruções Transact-SQL. A localização padrão desses arquivos é 'c:\Program Files\Microsoft SQL Server\MSSQL\Data'. A compreensão do mecanismo de armazenamento e a organização desses arquivos são essenciais para garantir a performance e a integridade do banco de dados, assegurando a disponibilidade de dados e a recuperação em caso de falhas.
II.Gerenciamento de Arquivos de Bancos de Dados
O documento descreve como o SQL Server armazena dados em arquivos: o arquivo principal de dados (.mdf), arquivos secundários (.ndf) e o arquivo de log de transações (.ldf). A gestão do tamanho e localização desses arquivos é crucial para o desempenho. Parâmetros como MAXSIZE
e FILEGROWTH
controlam o crescimento dos arquivos, enquanto opções como NOTRUNCATE
e TRUNCATEONLY
afetam a liberação de espaço. É fundamental entender a estrutura de arquivos para calcular o espaço em disco necessário, especialmente considerando a importância do log de transações para a recuperação de dados em caso de falhas. O local padrão dos arquivos é 'c:\Program Files\Microsoft SQL Server\MSSQL\Data'.
1. Tipos de Arquivos de Banco de Dados
O gerenciamento de arquivos de bancos de dados no SQL Server envolve a compreensão de seus diferentes tipos e estruturas. O documento destaca três tipos principais: o arquivo de dados principal (.mdf), arquivos de dados secundários (.ndf) e o arquivo de log de transações (.ldf). Cada banco de dados possui obrigatoriamente um arquivo .mdf, que armazena a maior parte dos dados. Arquivos .ndf adicionais podem ser utilizados para aumentar a capacidade de armazenamento, distribuindo os dados em diferentes arquivos e, possivelmente, em diferentes locais de armazenamento físico. O arquivo .ldf é essencial para a recuperação do banco de dados em caso de falha e registra todas as transações realizadas. A localização padrão para todos esses arquivos, no SQL Server, é 'c:\Program Files\Microsoft SQL Server\MSSQL\Data', podendo ser alterada durante a configuração do banco de dados. A compreensão da função e da interação desses arquivos é fundamental para a administração eficaz do banco de dados, assegurando sua integridade e performance. A escolha adequada da localização e o tamanho desses arquivos impactam diretamente o desempenho e a disponibilidade do sistema.
2. Controlando o Crescimento de Arquivos MAXSIZE e FILEGROWTH
Para garantir o bom funcionamento do banco de dados, é necessário um controle eficiente do crescimento dos seus arquivos. O parâmetro MAXSIZE
permite especificar o tamanho máximo que um arquivo pode atingir. Se não definido, o arquivo cresce até ocupar todo o espaço disponível no disco, o que pode impactar outros processos. Já o parâmetro FILEGROWTH
define a taxa de crescimento do arquivo, em porcentagem ou em um tamanho fixo. Um valor de 0 impede o crescimento automático. O valor padrão é 10%, ou seja, o arquivo aumenta em 10% de seu tamanho atual a cada vez que atinge sua capacidade máxima. Em bancos de dados com múltiplos arquivos, a expansão só ocorre após o último arquivo estar totalmente cheio. A correta configuração desses parâmetros garante que o espaço em disco seja utilizado de forma eficiente, evitando problemas de falta de espaço e garantindo a performance do sistema. É importante balancear a necessidade de espaço com o gerenciamento de recursos do servidor.
3. Gerenciando Espaço em Disco NOTRUNCATE e TRUNCATEONLY
A gestão do espaço em disco ocupado pelos arquivos do banco de dados é crucial para otimização de recursos e performance. Duas opções, NOTRUNCATE
e TRUNCATEONLY
, influenciam como o espaço liberado é tratado. A opção NOTRUNCATE
, quando especificada, preserva o espaço liberado dentro dos arquivos do banco de dados, evitando que ele seja imediatamente disponibilizado para o sistema operacional. Por outro lado, a opção TRUNCATEONLY
libera o espaço não utilizado nos arquivos de dados para o sistema operacional, reduzindo fisicamente o tamanho do arquivo. Nenhuma tentativa é feita para relocar colunas em páginas não-alocadas, garantindo a rapidez da operação, mas sem a possibilidade de recuperar o espaço excedente imediatamente. A escolha entre essas opções depende das necessidades específicas e do balanço entre a performance da operação e a gestão eficiente do espaço em disco. A decisão deve considerar fatores como a frequência de deleções de dados e a necessidade de disponibilidade imediata de espaço no disco.
4. Exclusão de Bancos de Dados e Recuperação de Dados
A exclusão de um banco de dados, realizada através do menu gráfico ou do comando DROP DATABASE
, resulta na exclusão irreversível dos arquivos associados. A recuperação de dados após a exclusão só é possível se um backup tiver sido realizado previamente. A realização de backups regulares é fortemente recomendada para garantir a segurança e a disponibilidade dos dados. A exclusão de um banco de dados é uma operação que requer atenção, pois a perda de dados pode ser significativa. Após a exclusão, o espaço ocupado pelos arquivos é liberado de acordo com a opção especificada (NOTRUNCATE
ou TRUNCATEONLY
), como explicado anteriormente. Portanto, a prática de backups regulares é uma medida de segurança fundamental para evitar a perda irreparável de informações críticas.
III.Grupos de Arquivos e Distribuição de Dados no SQL Server
Para otimizar o desempenho, o SQL Server permite a utilização de grupos de arquivos, permitindo distribuir os arquivos de dados em diferentes unidades de disco. Isso melhora a taxa de transferência através do acesso paralelo a dados. Os grupos podem ser definidos pelo usuário (FILEGROUP
) ou padrão. Arquivos de log de transações não pertencem a grupos de arquivos. O uso de grupos de arquivos, apesar de aumentar a complexidade administrativa, pode resultar em ganhos de desempenho significativos, embora tecnologias como RAID possam oferecer benefícios semelhantes com menor complexidade. A distribuição eficiente de arquivos de dados em múltiplas unidades físicas maximiza o uso de recursos.
1. Conceito de Grupos de Arquivos
O documento introduz o conceito de grupos de arquivos como uma técnica avançada para o gerenciamento de bancos de dados no SQL Server. Arquivos de bancos de dados são agrupados para fins de alocação e administração, permitindo um controle mais refinado sobre o armazenamento de dados e índices em unidades e discos específicos. Isso pode levar a melhorias de performance, otimizando o acesso a informações. Existem dois tipos de grupos de arquivos: definidos pelo usuário (user-defined), criados utilizando a palavra-chave FILEGROUP
nos comandos CREATE DATABASE
ou ALTER DATABASE
; e o grupo padrão, que armazena todas as tabelas e índices sem um grupo de arquivo explicitamente especificado. É importante ressaltar que arquivos de log de transações nunca fazem parte de um grupo de arquivos, sendo gerenciados separadamente. O uso estratégico de grupos de arquivos permite uma organização mais eficiente do armazenamento, otimizando o desempenho do banco de dados. No entanto, a complexidade de sua configuração requer profundo conhecimento da estrutura do banco de dados.
2. Vantagens e Alternativas aos Grupos de Arquivos
Embora os grupos de arquivos ofereçam vantagens em termos de desempenho e administração, o documento destaca que o uso de sistemas RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks) pode fornecer ganhos de desempenho similares com menor complexidade administrativa. A escolha entre utilizar grupos de arquivos ou sistemas RAID depende de uma avaliação cuidadosa das necessidades específicas do banco de dados, levando em consideração a complexidade administrativa e os recursos disponíveis. A compreensão profunda da estrutura do banco de dados, incluindo transações, consultas e dados, é essencial para determinar a melhor estratégia de armazenamento. Para bancos de dados complexos, a utilização de grupos de arquivos pode ser benéfica, mas para aplicações menores e menos exigentes, a utilização de RAID pode ser uma alternativa mais simples e eficaz.
3. Gerenciamento de Arquivos Escalabilidade e Compartilhamento
O documento enfatiza a estrutura de arquivos do SQL Server como base para a construção e gerenciamento dos bancos de dados, permitindo maior facilidade de escalabilidade. Cada arquivo é exclusivo para um único banco de dados, sem possibilidade de compartilhamento entre diferentes bancos de dados. Esta característica garante a integridade e a segurança dos dados, evitando conflitos e problemas de consistência. Quando um banco de dados é excluído, seja por meio do comando DROP DATABASE
ou via interface gráfica, os arquivos associados são automaticamente excluídos. Essa abordagem simplifica o processo de gerenciamento e evita a existência de arquivos órfãos ou inconsistentes no sistema. A gestão eficiente da estrutura de arquivos é fundamental para garantir a performance, segurança e escalabilidade do ambiente de banco de dados.
4. Distribuição de Arquivos de Dados para Melhora de Performance
A distribuição dos arquivos de dados em diferentes unidades físicas é apresentada como uma estratégia para maximizar o uso de recursos de hardware e melhorar a performance. Ao distribuir os dados em múltiplos arquivos e, consequentemente, em múltiplos discos, é possível alcançar acesso paralelo a dados, aumentando significativamente a taxa de transferência. A recomendação é criar arquivos para cada disco físico e agrupá-los em um ou mais grupos de arquivos, explorando a capacidade de processamento paralelo do hardware. Essa técnica é particularmente vantajosa em sistemas com múltiplos discos, onde o acesso simultâneo aos dados pode ser um grande gargalo de desempenho. O documento destaca a importância de considerar os recursos de hardware disponíveis ao projetar a distribuição dos arquivos de dados. Frequentemente, os discos são o maior gargalo de performance e otimizar seu uso é fundamental para a eficiência do banco de dados.
IV.Criação e Alteração de Tabelas no SQL Server
A criação de tabelas é explicada, detalhando os tipos de dados disponíveis (ex: int
, varchar
, datetime
, money
, char
, nvarchar
). A definição de restrições, como PRIMARY KEY
, UNIQUE
, e FOREIGN KEY
, é crucial para a integridade dos dados. A utilização de comandos DDL (Data Definition Language) e DML (Data Manipulation Language) é fundamental para a manipulação de tabelas e dados. A utilização do modo gráfico do SQL Server para criar e alterar tabelas também é apresentada. O conceito de NULL
e NOT NULL
para colunas é explicitamente abordado. Comandos ALTER TABLE
permitem modificações posteriores, incluindo adição de colunas e alteração de tipos de dados.
1. Criando Tabelas Modo Gráfico e Comandos SQL
A criação de tabelas no SQL Server pode ser feita de duas maneiras: utilizando a interface gráfica ou comandos SQL DDL (Data Definition Language). O modo gráfico oferece uma interface visual para definir os campos, tipos de dados e restrições, sendo mais intuitivo para usuários com menor experiência em SQL. Por outro lado, comandos SQL DDL fornecem maior controle e flexibilidade, permitindo a criação de tabelas complexas com precisão. Antes de criar as tabelas, é crucial planejar cuidadosamente o design do banco de dados, definindo as informações a serem armazenadas e as relações entre elas. Após a criação, comandos DML (Data Manipulation Language) são usados para inserir, atualizar, excluir e consultar os dados nas tabelas. A escolha entre o modo gráfico e comandos SQL depende das habilidades e necessidades do usuário, buscando sempre o equilíbrio entre usabilidade e controle.
2. Tipos de Dados Sistema e Usuário
Cada coluna de uma tabela possui um tipo de dados que determina o tipo de informação (caracteres, números, datas/horas) que pode ser armazenada e suas características. O SQL Server oferece tipos de dados do sistema (system datatypes) predefinidos, como int
, varchar
, datetime
, money
, char
, nvarchar
, entre outros, cada um com suas especificações de tamanho e faixa de valores. Além dos tipos de sistema, é possível criar tipos de dados do usuário (user datatypes) baseados nos tipos predefinidos, permitindo maior customização. A escolha do tipo de dados é fundamental para otimizar o uso de espaço em disco e garantir a integridade dos dados armazenados. O documento exemplifica o uso de char
para campos com tamanho fixo (como CPF e UF) e varchar
para campos com tamanho variável (como Nome e Cidade), buscando otimizar o armazenamento. A opção de definir um valor padrão (Default value or Binding
) para uma coluna também é abordada, ilustrando o uso da função getdate()
para registrar a data e hora.
3. Alterando Tabelas com o Modo Gráfico
O documento demonstra como modificar tabelas existentes utilizando o modo gráfico do SQL Server. Através da interface, é possível adicionar novas colunas, modificar tipos de dados existentes e ajustar outras propriedades das colunas. Ao adicionar uma nova coluna, a opção 'Allow Nulls' geralmente é marcada por padrão, permitindo que o campo não seja preenchido. A alteração de tipos de dados pode exigir validação dos dados existentes na tabela, usando as opções WITH CHECK
ou WITH NOCHECK
. WITH CHECK
valida imediatamente os dados contra as novas restrições, enquanto WITH NOCHECK
adia a verificação para um momento posterior. O uso do modo gráfico simplifica o processo de alteração de tabelas, tornando-o acessível mesmo para usuários com menor experiência em comandos SQL. No entanto, para alterações mais complexas, comandos SQL podem ser necessários para maior precisão e controle.
V.Gerenciamento de Restrições em Tabelas do SQL Server
O documento descreve como gerenciar restrições em tabelas do SQL Server. As restrições garantem a integridade dos dados, sendo definidas durante a criação ou alteração da tabela (CREATE TABLE
, ALTER TABLE
). São abordadas as restrições UNIQUE
, PRIMARY KEY
e FOREIGN KEY
, bem como a possibilidade de adicionar, remover (DROP CONSTRAINT
) ou desabilitar/reabilitar temporariamente restrições com NOCHECK
e CHECK
. A importância de nomear as restrições para facilitar sua manipulação posterior é destacada.
1. Conceito de Restrições e Integridade de Dados
O documento define restrições como propriedades de colunas que reforçam a integridade dos dados em tabelas do SQL Server. Essas restrições são geralmente definidas durante a criação da tabela com o comando CREATE TABLE
, mas podem ser adicionadas ou removidas posteriormente usando o comando ALTER TABLE
. Se uma operação de inserção ou atualização (INSERT
ou UPDATE
) violar uma restrição, o comando é cancelado, garantindo a consistência dos dados. As restrições são essenciais para manter a qualidade e a confiabilidade dos dados no banco de dados, prevenindo a entrada de informações inconsistentes ou inválidas. A definição correta das restrições é fundamental durante o processo de design do banco de dados, assegurando sua integridade e confiabilidade a longo prazo. O documento destaca a importância de um bom projeto de banco de dados para garantir a eficácia dessas restrições.
2. Restrições UNIQUE e Chaves Alternadas
Uma restrição UNIQUE
garante que os valores em uma coluna ou grupo de colunas sejam únicos na tabela. Esse tipo de restrição é usado para criar chaves alternadas, ou seja, valores que podem se repetir na tabela, mas devem ser únicos além da chave primária. Uma tabela pode ter várias restrições UNIQUE
, e as colunas em uma restrição UNIQUE
podem permitir valores nulos. A restrição UNIQUE
é importante para garantir a singularidade de determinados atributos, evitando duplicação de informações e garantindo a consistência dos dados. A correta definição de restrições UNIQUE
contribui para um design de banco de dados mais eficiente e robusto. Um exemplo é dado com a coluna 'CodFornecedor', que precisa ser NOT NULL
para poder ser parte de uma chave primária, ilustrando a interação entre tipos de restrições.
3. Chave Estrangeira e Integridade Referencial
A integridade referencial é um conceito crucial para garantir a consistência entre diferentes tabelas de um banco de dados. Uma chave estrangeira (FOREIGN KEY
) estabelece uma relação entre duas tabelas, assegurando que os valores em uma coluna (ou grupo de colunas) de uma tabela correspondam a valores existentes em outra tabela. Isso garante que não existam referências inválidas ou inconsistências entre as tabelas. No exemplo dado, a tabela 'ProdutoFornecedor' utiliza chaves estrangeiras CodProduto
e CodFornecedor
para referenciar as tabelas 'Produto' e 'Fornecedor', respectivamente. A integridade referencial é fundamental para a organização e a consistência de dados em bancos de dados relacionais complexos, evitando erros e inconsistências em operações que envolvam múltiplas tabelas.
4. Gerenciando Restrições com Comandos SQL Adicionar Remover e Desabilitar
O documento descreve como gerenciar restrições usando comandos SQL. O comando CREATE TABLE
permite definir restrições durante a criação da tabela, enquanto ALTER TABLE
permite adicionar restrições posteriormente. Para remover uma restrição, o comando ALTER TABLE ... DROP CONSTRAINT nome_da_restrição
é utilizado, necessitando do nome da restrição. Se o nome não foi especificado na criação, ele precisa ser identificado previamente. Restrições podem ser temporariamente desabilitadas com ALTER TABLE ... NOCHECK CONSTRAINT nome_da_restrição
e reabilitadas com ALTER TABLE ... CHECK CONSTRAINT nome_da_restrição
. Essa capacidade de desabilitar temporariamente restrições pode ser útil em situações específicas, como durante a carga inicial de dados ou em processos de manutenção do banco de dados. Entretanto, essa ação deve ser feita com cuidado, pois pode comprometer a integridade dos dados se não for gerenciada corretamente.