Diagnóstico e análise de desempenho na gestão de propriedades rurais familiares: um estudo de caso envolvendo produção leiteira e suínicola

Desempenho em Propriedades Rurais

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Autor

Lenize Tomazi

Escola

Universidade Federal da Fronteira Sul

Curso Administração
Tipo de documento Trabalho de Conclusão de Curso
Idioma Portuguese
Formato | PDF
Tamanho 2.67 MB

Resumo

I.Administração de Propriedades Rurais e Agricultura Familiar no Brasil

Este estudo analisou o desempenho produtivo e financeiro de pequenas propriedades rurais familiares em Santa Catarina, focado nas atividades de suinocultura e produção leiteira. O agronegócio e a agricultura familiar são setores importantes da economia brasileira, com o PIB do agronegócio superando o crescimento da economia nacional em 2017. A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa, com estudo de caso, visitas in loco, e análise documental para avaliar a rentabilidade e lucratividade das atividades, identificando pontos fortes e fracos na gestão das propriedades. A pesquisa destaca a importância da visão empresarial do produtor rural e a necessidade de ferramentas de planejamento e análise financeira para melhorar os resultados.

1. Importância do Agronegócio e da Agricultura Familiar no Brasil

O estudo inicia reconhecendo o agronegócio e a agricultura familiar como setores em ascensão no cenário econômico brasileiro. Dados de 2017 mostram o PIB do agronegócio crescendo acima do PIB nacional, destacando sua relevância não apenas para a economia do país, mas também para o desenvolvimento e sustento das famílias de pequenos produtores rurais. Essa constatação reforça a necessidade de uma gestão eficiente nessas propriedades, tratando-as como empresas que precisam de técnicas e ferramentas modernas para alcançar resultados positivos. A análise do desempenho produtivo e financeiro se torna crucial para identificar pontos fortes e fracos, permitindo a elaboração de estratégias eficazes de melhoria. O objetivo principal da pesquisa é desenvolver um roteiro de diagnóstico prático para a análise do desempenho produtivo e financeiro em pequenas propriedades rurais familiares, com foco em atividades leiteiras e suinícolas. A metodologia escolhida é qualitativa, combinando pesquisa bibliográfica, documental, e trabalho de campo (in loco), através de um estudo de caso, utilizando observação participante e análise documental, com um roteiro de questões para coletar informações técnicas e financeiras. Os resultados esperados apontam para a necessidade de melhorias para alcançar resultados mais eficientes e rentáveis nas atividades analisadas.

2. Desafios e Oportunidades na Gestão de Propriedades Rurais

A seção discute os desafios e oportunidades relacionados à gestão de propriedades rurais, confrontando a realidade da agricultura familiar com as ferramentas de gestão empregadas em empresas urbanas. Autores como Crepaldi (2011, 2012) e Soprano (2002) são citados para destacar a importância da administração rural como um conjunto de atividades que auxiliam na tomada de decisões para obter o melhor resultado econômico, mantendo a produtividade. A análise financeira é apontada como ferramenta essencial para decisões de investimento e para a maximização da riqueza dos proprietários. A pesquisa ressalta a mudança de paradigma necessária para o produtor rural: a compreensão de sua propriedade como uma empresa, adotando uma postura empresarial. A falta de informação e conhecimento específico em gestão desafia as universidades a adaptarem seus currículos às necessidades regionais. O estudo se justifica pela aplicação prática da teoria de gestão em uma propriedade rural, promovendo a aproximação da universidade com o meio externo, oferecendo um instrumento útil para a propriedade em estudo e para outras similares.

3. Conceito e Importância da Agricultura Familiar

A seção define agricultura familiar com base na colaboração entre INCRA e FAO, destacando três critérios principais: gestão da unidade produtiva e investimentos feitos por indivíduos com laços de sangue ou casamento; a maior parte do trabalho sendo fornecida por membros da família; e a propriedade dos meios de produção pertencendo à família, com transmissão interna em caso de falecimento ou aposentadoria. A importância da agricultura familiar é enfatizada, principalmente como geradora de empregos no meio rural. Dados do Censo Agropecuário de 2006 demonstram a participação de 38% da agricultura familiar no valor bruto da produção brasileira, fornecendo a maior parte dos alimentos básicos. A Embrapa (2014) destaca que a produção da agricultura familiar supre, majoritariamente, as populações urbanas locais. A seção também aborda a evolução histórica da agricultura familiar no Brasil, mencionando a influência do sistema de integração e os desafios para manter a atividade lucrativa, garantindo a manutenção da família e o desenvolvimento da propriedade. A desregulamentação do setor leiteiro na década de 1990 e a implementação da Instrução Normativa 51 (IN 51) em 2012 são citadas como fatores impactantes, exigindo melhorias na qualidade do leite e monitoramento constante da produção por meio de indicadores zootécnicos e de gestão.

II.Análise da Atividade Suinícola

A suinocultura, realizada em sistema de integração, apresentou resultados positivos em alguns lotes, apesar de problemas como alta mortalidade (lote 1: 300 animais mortos por problemas respiratórios) e baixa conversão alimentar (lote 3, influenciada pela falta de água e desperdício de ração). A falta de capital de giro durante a ampliação da estrutura impactou negativamente a lucratividade. O estado de Santa Catarina, onde o estudo foi realizado, é um grande produtor de carne suína, respondendo por 27% da produção nacional em 2016 e 38% das exportações, gerando um faturamento de US$ 555,2 milhões. A propriedade estudada, localizada em Nova Erechim, SC, recebeu prêmios por ser a maior produtora de suínos em terminação do município e participou de um projeto de venda de créditos de carbono para a empresa Natura.

1. Resultados da Suinocultura Lucratividade e Desafios

A análise da atividade suinícola revela resultados inicialmente lucrativos, com perspectiva de aumento da lucratividade após o pagamento de financiamentos obtidos para expansão. Entretanto, a falta de capital de giro durante a construção das novas estruturas interferiu no desenvolvimento do negócio. A pesquisa detalha os resultados de diferentes lotes, apontando problemas que impactaram a eficiência. No Lote 1, uma alta taxa de mortalidade (300 animais), atribuída a problemas respiratórios e proliferação de vírus, influenciou negativamente os resultados técnicos, apesar do consumo de ração. Já no Lote 3, a conversão alimentar ficou acima do ideal e o ganho de peso diário abaixo do esperado, devido à falta de água e ao desperdício de ração resultantes de problemas no sistema de abastecimento de água da granja. A ineficiência no sistema impactou diretamente a conversão de ração em peso, resultando em desempenho inferior ao ideal. A análise destaca a importância da eficiência na gestão de recursos, incluindo o manejo adequado de água e ração. Para a ampliação da suinocultura, foi necessário buscar financiamento externo, sendo o projeto desenvolvido pela empresa integradora, com alterações que geraram custos extras não compensados para o produtor (aproximadamente 70 mil reais).

2. Suinocultura em Santa Catarina Panorama e Reconhecimento

O estudo contextualiza a atividade suinícola no estado de Santa Catarina, destacando sua posição como maior produtor nacional de carne suína e segundo maior produtor de carne de frango. Em 2016, o estado produziu 969 mil toneladas, exportando 28,3% e destinando 71,7% ao mercado interno, representando 38% das exportações nacionais do setor e gerando um faturamento de US$ 555,2 milhões. O sucesso catarinense é atribuído à excelência sanitária, fruto de um trabalho conjunto de produtores, iniciativa privada e governo, que buscam a excelência desde as propriedades rurais até os pontos de venda. Dados do IBGE (2017) mostram Santa Catarina liderando o abate de suínos em 2017, com 26,8% da participação nacional, seguida pelo Paraná (20,8%) e Rio Grande do Sul (19,3%). A propriedade estudada, localizada em Nova Erechim, SC, recebeu prêmios por sua produção, sendo reconhecida como a maior produtora de suínos em terminação do município. Além disso, a propriedade se destacou pela participação em um projeto de venda de créditos de carbono para a Natura, resultante da compostagem de dejetos, evidenciando a adoção de práticas sustentáveis.

3. Sistema de Criação e Cadeia Produtiva de Suínos

A seção descreve brevemente o sistema de criação de suínos, que inclui diferentes modelos organizacionais: pequenos produtores independentes, empresas regionais ou complexos produtivos integrados verticalmente. O processo de criação culmina no abate dos animais, transportados para agroindústrias que realizam o processamento sob inspeção federal, seguindo normas de qualidade e segurança. A indústria de transformação é dividida em dois segmentos: abate e obtenção das peças de carne; e processamento de subprodutos (couro, farinhas). A comercialização se dá por meio de atacadistas, exportadores, varejistas (supermercados e açougues) e empresas de alimentação, chegando ao consumidor final. Este último é quem determina as características desejadas no produto, influenciando todo o sistema de produção da cadeia produtiva. Indicadores como o Período de Terminação (em dias) e o Ganho de Peso Diário (GPD) são mencionados como relevantes para a avaliação do desempenho na fase de terminação, sendo o GPD influenciado por fatores internos da granja, como estrutura de comedouros, instalações, disponibilidade de água, temperatura e composição da ração.

III.Análise da Atividade Leiteira

A produção leiteira apresentou resultados negativos em todos os períodos analisados, considerando os custos com mão de obra. No entanto, ao desconsiderar esse custo (trabalho familiar), os resultados foram positivos nos períodos 2 e 3, mostrando a viabilidade da atividade para a família. A pesquisa identificou a ausência de dados reprodutivos detalhados como limitação. Santa Catarina também é um importante produtor de leite, com uma produção de 3,1 bilhões de litros em 2016, sendo a região Oeste responsável por 75% desse total (quase 2,4 bilhões de litros), majoritariamente de pequenas propriedades familiares. A Instrução Normativa 51 (IN 51) do Ministério da Agricultura, que exige maior qualidade do leite, impactou os custos de produção.

1. Resultados Econômicos da Produção Leiteira Custos x Receitas

A análise da atividade leiteira revela resultados financeiramente negativos em todos os períodos avaliados, com os custos superando as receitas em 32,96% na média geral. O período de dezembro de 2016 a março de 2017 apresentou o melhor resultado, ainda que negativo, com os meses de janeiro e março mostrando os melhores desempenhos. Embora o preço pago por litro de leite tenha ficado acima de 1 real na maior parte do período, e a produtividade média tenha atingido 3713,25 litros, os custos se mantiveram elevados, comprometendo a lucratividade. Entretanto, uma análise adicional, desconsiderando os custos com mão de obra (já que o trabalho é realizado pelos proprietários), aponta resultados positivos nos períodos 2 e 3, indicando um retorno/lucro da atividade para a família. Essa análise evidencia a importância de considerar os custos ocultos e a necessidade de uma análise financeira mais detalhada para uma avaliação precisa da rentabilidade da atividade leiteira.

2. Desempenho Produtivo na Atividade Leiteira Indicadores e Limitações

A avaliação do desempenho produtivo na atividade leiteira se inicia com a análise da área da propriedade destinada à produção de leite, o número de animais por área, e o número de vacas em lactação. Esses dados contribuem para a definição dos índices de tamanho da propriedade e a relação com a produção de leite. A produção diária de leite é um indicador chave para avaliar a adequação da produção em relação à proporção de animais e à alimentação fornecida, ajudando a identificar gargalos na produção, como animais com baixa produtividade. A idade ao primeiro parto (IPP) é outro indicador importante, refletindo a eficiência dos sistemas de cria e recria de fêmeas, sendo que acima de 40 meses é considerado idade avançada, impactando a eficiência reprodutiva e de produção. A pesquisa aponta como limitação a ausência de dados reprodutivos mais completos e dados mais precisos sobre custos e despesas, comprometendo uma análise mais robusta do desempenho zootécnico e econômico da atividade. A eficiência reprodutiva, como mencionado por Massiére (2009), é um componente crucial para o desempenho econômico, e índices como idade ao primeiro parto e intervalo entre partos são fundamentais para monitoramento e melhoria da atividade.

3. Contexto da Produção Leiteira em Santa Catarina

O estudo destaca o crescimento da produção leiteira em Santa Catarina, com um aumento de 82% na capacidade produtiva em dez anos (2006-2016), passando de 1,7 bilhões para 3,1 bilhões de litros. Em 2017, as estimativas apontavam para uma produção ainda maior (3,4 bilhões de litros), consolidando Santa Catarina como o quarto maior produtor nacional. A região Oeste do estado concentra a maior parte da produção (75%, ou quase 2,4 bilhões de litros), sendo que a maior parte dessa produção vem de pequenas propriedades familiares, representando uma fonte significativa de renda no meio rural. A Instrução Normativa 51 (IN 51), do Ministério da Agricultura, com foco na qualidade do leite e segurança alimentar, impactou os custos de produção e as margens de lucro, exigindo monitoramento constante da produção para garantir a conformidade e a viabilidade econômica da atividade leiteira. A baixa produção e produtividade, baixo nível tecnológico e alta sazonalidade são apontados como desafios históricos para o setor leiteiro no Brasil, culminando em sucessivas crises, exigindo a constante adaptação do Sistema Agroindustrial do Leite (SAG) ao cenário de mercado.

IV.Metodologia e Resultados

A pesquisa utilizou uma metodologia qualitativa, combinando pesquisa bibliográfica, documental e de campo (in loco). Um roteiro de questões foi elaborado para facilitar a coleta de dados, incluindo a análise de documentos financeiros e a observação participante. Os resultados foram organizados em planilhas eletrônicas, com a elaboração de demonstrações de resultados e balanços, e o cálculo de indicadores de desempenho produtivo e financeiro, como liquidez corrente e liquidez seca. A pesquisa identificou a necessidade de melhorias em ambos os setores (suínos e leite) para uma gestão mais eficiente e aumento da rentabilidade.

1. Metodologia da Pesquisa Abordagem Qualitativa e Estudo de Caso

A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa, com um estudo de caso como estratégia principal. A coleta de dados ocorreu por meio de visitas in loco, combinando observação participante e análise documental. Um roteiro de questões, elaborado a partir de revisão teórica, foi aplicado para coletar informações técnicas e financeiras sobre as atividades leiteira e suinícola. As informações coletadas incluíram dados de documentos como recibos, notas fiscais, contratos e outros documentos relevantes para a análise financeira das propriedades. Além dos documentos primários, foram realizadas entrevistas com os proprietários para esclarecer dúvidas e complementar a informação. A metodologia incluiu também pesquisa bibliográfica e análise documental para construir o referencial teórico necessário para a análise dos dados coletados. Os dados foram organizados em planilhas eletrônicas e processados para gerar demonstrações de resultados e balanços, permitindo o cálculo de indicadores de desempenho produtivo e financeiro.

2. Resultados da Análise Necessidade de Melhorias e Limitações

Os resultados da pesquisa indicaram a necessidade de melhorias nas atividades leiteira e suinícola para alcançar resultados mais eficientes e rentáveis. A atividade suinícola, apesar de apresentar lucratividade em alguns lotes, sofreu impactos negativos devido à falta de capital de giro durante a expansão da estrutura e problemas técnicos como alta mortalidade e baixa conversão alimentar em alguns lotes. A atividade leiteira apresentou resultados negativos em todos os períodos analisados quando se considerou o custo da mão de obra, mas apresentou resultados positivos nos dois últimos períodos quando este custo foi excluído, mostrando a importância de considerar o custo de oportunidade do trabalho familiar. A pesquisa identificou limitações, como a ausência de dados reprodutivos completos na atividade leiteira e a falta de dados mais concretos de custos e despesas, comprometendo uma análise mais abrangente. A necessidade de melhorias no manejo, especialmente no que diz respeito à gestão de recursos e controle de custos, foi um ponto recorrente nas conclusões do estudo.

V.Recomendações para Estudos Futuros

Sugere-se complementar o estudo com a elaboração de um roteiro simplificado de análise de investimentos para produtores rurais e estudos sobre planejamento estratégico para pequenas propriedades, incluindo a sucessão familiar e análise de estrutura e recursos. A inclusão de indicadores zootécnicos mais detalhados, especialmente na atividade leiteira, também é recomendada para estudos futuros.

1. Complementação da Estrutura com Análise de Investimentos

Para aprimorar a pesquisa e fornecer subsídios mais completos para os produtores rurais, a sugestão principal para estudos futuros é a elaboração de um roteiro de análise de investimentos. Este roteiro auxiliaria na tomada de decisões mais embasadas, considerando a viabilidade econômica de diferentes projetos e investimentos em pequenas propriedades rurais. A inclusão desta ferramenta complementaria o roteiro de diagnóstico já desenvolvido, fornecendo um conjunto mais completo de instrumentos para a gestão financeira e o planejamento estratégico de propriedades familiares. A análise de investimentos permitiria uma avaliação mais precisa dos retornos esperados, levando em conta os custos e benefícios de cada opção, auxiliando na alocação eficiente de recursos e na maximização dos resultados a longo prazo. A aplicação desta ferramenta em conjunto com o roteiro de diagnóstico permitiria um olhar mais holístico sobre a saúde financeira e produtiva das propriedades, integrando o planejamento de investimentos com a avaliação do desempenho atual.

2. Planejamento Estratégico para Pequenas Propriedades Rurais

Outra recomendação importante para pesquisas futuras é a elaboração de estudos voltados para o planejamento estratégico em pequenas propriedades rurais. Este tipo de estudo permitiria a construção de planos de longo prazo, considerando aspectos como análise de estrutura, recursos disponíveis e, crucialmente, sucessão familiar. O planejamento estratégico é fundamental para garantir a continuidade e o crescimento sustentável dessas propriedades, prevendo desafios e oportunidades futuras, bem como assegurando a transição da propriedade entre gerações. A falta de um planejamento estratégico pode levar à instabilidade financeira e à dificuldade de adaptação às mudanças no mercado, impactando a competitividade e a sustentabilidade da atividade. Integrar a análise de estrutura (física e produtiva), os recursos disponíveis (financeiros, humanos e tecnológicos) e a sucessão familiar é crucial para assegurar a longevidade e a prosperidade das pequenas propriedades rurais.

3. Melhoria na Coleta de Dados e Indicadores

Para aumentar a precisão e a abrangência das análises, futuras pesquisas deveriam focar na melhoria da coleta de dados, especialmente na atividade leiteira. A ausência de dados reprodutivos mais completos e a falta de dados mais concretos de custos e despesas foram apontados como limitações do estudo atual. A coleta de dados mais detalhados sobre os aspectos reprodutivos do rebanho leiteiro é fundamental para avaliar a eficiência zootécnica e a rentabilidade da atividade. Da mesma forma, a precisão nos dados de custos e despesas permite uma análise financeira mais robusta e precisa, permitindo identificar áreas para redução de custos e otimização dos recursos. A melhoria na coleta de dados permitiria uma análise mais profunda, fornecendo informações mais precisas para auxiliar os produtores rurais na tomada de decisões, na implementação de melhorias e no alcance de maior eficiência e rentabilidade.

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