Envelhecimento Bem-Sucedido e Recursos Ecológicos
Informações do documento
| Autor | Paula Alexandra Torres Lima |
| instructor | Professora Doutora Alice Bastos |
| Escola | Universidade (não especificada no texto) |
| Curso | Gerontologia Social |
| Tipo de documento | Trabalho de Mestrado |
| Ano de publicação | Não especificado no texto |
| Local | Viana do Castelo, Portugal |
| Idioma | Portuguese |
| Formato | |
| Tamanho | 1.76 MB |
Resumo
I.Metodologia do Estudo sobre Envelhecimento Bem Sucedido em Viana do Castelo
Este estudo, realizado em seis freguesias de Viana do Castelo classificadas como mediamente urbanas, avaliou 100 participantes com 65+ anos, representando 3% da população idosa residente em domicílio. A metodologia empregou uma avaliação gerontológica multidimensional, utilizando instrumentos como a Ficha de Avaliação Sociodemográfica, o Índice de Lawton para Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD), o MMSE (Mini-Mental State Examination), a Subescala de Avaliação de Recursos Sociais do OARS (Older American Resources and Services Questionnaire), e o Check-List de Recursos Ecológicos. O objetivo principal foi analisar o envelhecimento bem-sucedido, considerando fatores biopsicossociais.
1. Amostra e Localização do Estudo
O estudo focou-se numa amostra de 100 participantes com 65 anos ou mais, residentes em domicílio em seis freguesias de Viana do Castelo, Portugal, classificadas como mediamente urbanas. Este número representa uma estimativa de 3% da população idosa residente em casa nessas freguesias, de acordo com dados do Censo da População. A escolha dessas freguesias específicas, dentro do contexto de Viana do Castelo, foi crucial para delimitar a área de estudo e a representatividade da amostra. A localização geográfica influencia a análise dos recursos ecológicos e acesso a serviços, fatores determinantes para o envelhecimento bem-sucedido. A caracterização sociodemográfica desta amostra, em termos de idade, género, estado civil, escolaridade e estatuto socioeconómico, será posteriormente detalhada para uma compreensão mais completa dos resultados obtidos, permitindo análises mais específicas sobre os fatores que influenciam o envelhecimento bem-sucedido nesse grupo específico. A metodologia utilizada considerou estas características para garantir uma análise mais contextualizada e informativa. A localização do estudo em Viana do Castelo permite também comparações futuras com outros estudos sobre envelhecimento realizados em regiões com diferentes características demográficas e ambientais, enriquecendo a compreensão global sobre este tema.
2. Instrumentos de Avaliação Multidimensional
Para a recolha de dados, foi utilizada uma avaliação gerontológica multidimensional, empregando uma variedade de instrumentos. A Ficha de Avaliação Sociodemográfica coletou informações sobre género, idade, estado civil, escolaridade e estatuto socioeconômico. A Avaliação da Funcionalidade nas Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD), utilizando o Índice de Lawton (Lawton & Brody, 1969; versão portuguesa de Sequeira, 2007), quantificou a capacidade funcional dos participantes. O Mini-Mental State Examination (MMSE; Folstein & Mchugh, 1975; versão portuguesa de Morgado et al., 2009) avaliou o desempenho cognitivo. A Subescala de Avaliação de Recursos Sociais - Parte A do Older American Resources and Services Questionnaire (OARS; Fillenbaum & Smyer, 1981; versão portuguesa de Rodrigues, 1999) mediu o suporte social. Finalmente, o Check-List de Recursos Ecológicos (Lima & Bastos, 2017) identificou os recursos ambientais disponíveis. A escolha desses instrumentos específicos, cada um com sua validade e fiabilidade comprovadas, foi crucial para garantir a qualidade e a consistência dos dados coletados e as análises posteriores. A aplicação de uma bateria de instrumentos, com diferentes enfoques, permitiu uma avaliação abrangente e multifacetada do envelhecimento bem-sucedido, considerando as dimensões biológicas, psicológicas e sociais envolvidas neste processo.
3. Objetivos do Estudo
Os objetivos principais da investigação foram: efetuar uma avaliação multidimensional em idosos num ambiente de consulta; avaliar a reprodutibilidade desta avaliação multidimensional através de inquérito; detetar diferentes estados funcionais, biológicos, mentais e sociais; e averiguar a associação entre dependência/independência funcional e alterações/integridade ao nível biopsicossocial. Um foco particular reside na avaliação do envelhecimento bem-sucedido, procurando identificar os fatores que contribuem para um envelhecimento mais positivo e adaptativo. A busca pela reprodutibilidade da avaliação multidimensional, ou seja, a consistência da medição ao longo do tempo, é crucial para garantir a validade dos resultados e a sua generalização para outras populações. A análise de diferentes estados funcionais em várias dimensões (biológica, mental e social) garante uma abordagem holística do envelhecimento, para uma compreensão mais abrangente. A investigação da associação entre a dependência funcional e a integridade biopsicossocial é crucial para identificar fatores de risco e de proteção para promover o envelhecimento bem-sucedido, resultando em recomendações de intervenções mais eficazes.
II.Teorias e Modelos do Envelhecimento
A pesquisa explorou diferentes teorias sobre o envelhecimento, incluindo a Teoria da Desvinculação, a Teoria da Atividade, a Teoria da Continuidade, e o modelo SOC (Select, Optimize, Compensate) de Baltes & Baltes, que enfatiza a seleção, otimização e compensação como estratégias para o envelhecimento bem-sucedido. O estudo também abordou críticas ao modelo de Rowe & Kahn, destacando a influência de fatores estruturais e sociais, como desigualdades socioeconômicas, na experiência do envelhecimento.
1. Visões Contrastantes do Envelhecimento Desvinculação vs. Atividade e Continuidade
O texto apresenta diferentes perspectivas sobre o processo de envelhecimento. A Teoria da Desvinculação, proposta por Cummings e Henry na década de 1960, apresenta uma visão negativa, sugerindo que os idosos devem reduzir seu envolvimento e participação social com o avançar da idade. Em contraponto, a Teoria da Atividade (Havighurst) e a Teoria da Continuidade (Atchley) oferecem visões mais otimistas, considerando o envelhecimento como uma extensão da meia-idade, onde os indivíduos buscam manter papéis e relações sociais, adaptando-os às suas novas capacidades. Uma visão contextualista e agêntica (Fonseca, 2007) integra a ideia de um declínio na eficácia e eficiência dos sistemas biológicos, psicológicos e sociais, mas também destaca a capacidade ativa do indivíduo para adaptar-se e transformar o seu ambiente para promover o bem-estar. A compreensão dessas perspectivas contrastantes é fundamental para a construção de modelos de intervenção que promovam o envelhecimento bem-sucedido, reconhecendo a complexidade individual e contextual do processo de envelhecimento e a necessidade de abordagens que contemplem a heterogeneidade entre os idosos. A adaptação e a capacidade de transformação do ambiente são cruciais nesse contexto.
2. O Conceito de Envelhecimento Bem Sucedido Definições e Críticas
O documento discute o conceito de envelhecimento bem-sucedido, destacando que ele transcende uma definição puramente científica, estando implícito na percepção comum das pessoas mais velhas. Diversas pesquisas (Fernández-Ballesteros et al., 2010) exploraram como adultos mais velhos definem e descrevem este conceito, revelando características como boa saúde, satisfação com a vida e propósito. Um estudo comparativo entre países latino-americanos e europeus identificou similaridades na definição de envelhecimento bem-sucedido, apontando para um consenso sobre saúde, satisfação, propósito e significado. Apesar disso, o texto apresenta também críticas ao modelo de Rowe e Kahn, consideradas incompletas por negligenciar fatores sociais e estruturais que influenciam o envelhecimento, como desigualdades sociais e questões de género, etnia, rendimento e grau educacional. Estas críticas evidenciam a importância de considerar os determinantes sociais do envelhecimento bem-sucedido, incluindo a necessidade de políticas públicas que promovam equidade de oportunidades.
3. Modelo SOC e Estratégias de Intervenção para o Envelhecimento Bem Sucedido
Baseando-se em pressupostos sobre a natureza psicológica do envelhecimento, Baltes e Baltes (1990) propõem o modelo SOC (Select, Optimize, and Compensate) como uma estrutura para a compreensão e intervenção no envelhecimento bem-sucedido. Este modelo, inerentemente sistêmico e funcionalista, enfatiza a seleção de objetivos, a otimização de recursos e a compensação por perdas. O modelo SOC destaca a heterogeneidade e variabilidade do envelhecimento, rejeitando soluções únicas para a promoção do envelhecimento bem-sucedido. As estratégias de intervenção sugeridas incluem a promoção de um estilo de vida saudável, flexibilidade individual e social, e o reforço da capacidade de reserva através de atividades educativas, motivacionais e de saúde. A provisão de recursos sociais e oportunidades, assim como o suporte compensatório para perdas de capacidade adaptativa, são considerados pré-requisitos. A criação de ambientes "age-friendly" é apresentada como um aspeto crucial, mas ainda pouco desenvolvido na cultura ocidental. O modelo SOC, portanto, defende uma abordagem dinâmica e adaptativa ao envelhecimento, reconhecendo a constante necessidade de alocação de recursos para as diferentes funções do desenvolvimento ao longo do ciclo de vida.
III. Funcionalidade Cognição e Redes Sociais em Idosos
A pesquisa investigou a relação entre funcionalidade (AIVD e ABVD), desempenho cognitivo (avaliado pelo MMSE), e redes sociais. Foram analisadas as diferenças de género, idade e nível educacional nesses domínios. Estudos longitudinais e transversais, alguns com amostras representativas (como o estudo SABE no Brasil), foram revisados para compreender os determinantes da incapacidade e o papel de fatores protetores, como a escolaridade e o suporte social, no envelhecimento bem-sucedido. Os resultados mostraram uma maior prevalência de dependência funcional em mulheres.
IV.Contexto e Envelhecimento Influência do Ambiente
A importância do contexto ambiental no envelhecimento foi abordada, analisando modelos como o de congruência pessoa-ambiente de Carp e o modelo ecológico social de Moos. Esses modelos destacam a interação entre as características individuais e o ambiente físico e social, influenciando o bem-estar e a adaptação dos idosos. O estudo utilizou um Check-List de Recursos Ecológicos para avaliar a disponibilidade de recursos em Viana do Castelo, procurando entender a influência da ecologia no envelhecimento bem-sucedido.
1. O Papel do Contexto no Envelhecimento Perspectivas Disciplinares
A seção destaca a importância da interação pessoa-contexto no processo de envelhecimento, observando contribuições de diferentes áreas como a biogerontologia, as ciências sociais e do comportamento, e a gerontologia social e ambiental (ou ecologia do envelhecimento). As ciências sociais e do comportamento enfatizam o impacto de eventos históricos, culturais e sociais no envelhecimento, enquanto os modelos psicológicos do ciclo de vida focam em microcontextos e a adaptação indivíduo-ambiente. A gerontologia social reconhece a influência do ambiente físico, particularmente em termos de habitação. A gerontologia ambiental, uma área interdisciplinar, busca compreender a interação pessoa-contexto no envelhecimento, integrando psicologia, sociologia, arquitetura, geografia social, terapia ocupacional e planeamento urbano. Essa abordagem multidisciplinar sublinha a necessidade de uma compreensão holística do envelhecimento, considerando os múltiplos fatores que influenciam a experiência e a qualidade de vida do idoso, incluindo aspectos físicos, sociais e psicológicos do seu entorno. A interação dinâmica entre o indivíduo e o seu contexto é fundamental para entender as trajetórias de envelhecimento bem-sucedido.
2. Modelos de Interação Pessoa Contexto Congruência e Teoria da Ação
Para explicar a interação pessoa-contexto, o texto apresenta dois tipos de modelos: modelos clássicos pessoa-contexto, como o modelo de pressão-competência de Lawton e Nahemow, o modelo de congruência pessoa-ambiente de Kahana e o modelo de complementaridade-competência de Carp (todos com auge nos anos 80), e modelos baseados na teoria da ação pessoa-contexto de Wahl (2001). Os modelos clássicos enfatizam a congruência entre as características pessoais e ambientais, prevendo que a similaridade entre necessidades pessoais e condições ambientais, bem como a complementaridade entre competências pessoais e recursos ambientais, predizem o bem-estar e a satisfação. Já o modelo de Wahl enfatiza os processos de agência individual, destacando as cognições, comportamentos e práticas sociais direcionadas a objetivos específicos do envelhecimento. Este modelo destaca o controlo percebido do contexto e a proatividade individual na utilização do ambiente, sendo particularmente importante em idades mais avançadas, dada a possível incapacidade funcional. Em ambos os tipos de modelos, a adaptação do idoso ao seu ambiente é central para a qualidade de vida e o bem-estar, e a manutenção da independência é um objetivo crucial para o envelhecimento bem sucedido.
3. Modelo de Recursos Ecológicos e sua Aplicação
O modelo de recursos ecológicos de Theokas e Lerner (2006) classifica os recursos em quatro níveis: Recursos Humanos (capacidades e potencialidades individuais e normas sociais), Recursos Físicos e Institucionais (aspectos físicos e institucionais que proporcionam oportunidades), Atividade Coletiva (envolvimento em grupos e atividades comunitárias), e Acessibilidades (capacidade de acesso a recursos humanos e oportunidades, considerando transporte, interação social e segurança ambiental). Este modelo sistêmico permite analisar os efeitos combinados da ecologia no desenvolvimento individual. No estudo em Viana do Castelo, um Check-List de Recursos Ecológicos foi utilizado, mas a sua natureza (apenas presença ou ausência de recursos) limitou a análise da influência desses recursos na relação com as pessoas idosas. Apesar da variação reduzida de recursos ecológicos entre as freguesias estudadas (maioria com Centros de Saúde e equipamentos gerontológicos), a análise detalhada das relações entre esses recursos e indicadores de bem-estar e funcionalidade não foi possível devido aos métodos utilizados. A compreensão desse modelo é crucial para planejar intervenções que promovam ambientes mais adequados ao envelhecimento bem-sucedido.
V.Resultados e Conclusões do Estudo em Viana do Castelo
A amostra de 100 participantes (média de idade 77 anos, 53% mulheres, média de 3 anos de escolaridade) em Viana do Castelo mostrou diferenças de género na funcionalidade, cognição e recursos sociais, com as mulheres apresentando resultados que indicam maior desvantagem. A disponibilidade de recursos ecológicos não demonstrou impacto significativo nas variáveis analisadas. Os resultados reforçam a necessidade de intervenções direcionadas às mulheres idosas, mais velhas, menos escolarizadas e socialmente isoladas, para promover o envelhecimento bem-sucedido em Viana do Castelo, focando a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o acesso à educação e ao mercado de trabalho.
1. Caracterização da Amostra e Dados Sociodemográficos
O estudo em Viana do Castelo envolveu 100 participantes com 65 anos ou mais, residentes em domicílio em áreas mediamente urbanas. A amostra apresenta uma média de idade de 77 anos, sendo 53% mulheres. A escolaridade média foi de três anos, com a maioria (69,1%) tendo frequentado entre 1 e 4 anos de escolaridade, refletindo o nível de escolaridade obrigatória na época. A maioria dos participantes era casada e possuía filhos. Um dado relevante é o elevado número de idosos vivendo sozinhos, semelhante ao número daqueles que vivem com o cônjuge, com uma pequena parte vivendo com amigos ou cuidadores formais. As relações familiares mais próximas são predominantes na constituição do agregado familiar. Essas características sociodemográficas da amostra são importantes para a interpretação dos resultados e para a identificação de grupos com necessidades específicas no contexto do envelhecimento bem-sucedido. A concentração da amostra em áreas mediamente urbanas de Viana do Castelo também permite analisar as relações entre o contexto ambiental e o bem-estar da população idosa.
2. Desempenho Cognitivo Diferenças de Género e Idade
Os resultados do desempenho cognitivo, avaliado através do MMSE, revelam diferenças interindividuais entre os géneros, mas não se observa uma trajetória de declínio cognitivo ao longo do tempo para cada grupo. Idosos mais jovens (terceira idade) apresentaram pontuação média significativamente superior (27,34, DP=2,83) comparativamente aos mais velhos (quarta idade) que tiveram uma pontuação média de 24,96 (DP=3,48). Estes resultados corroboram estudos anteriores (Van Hooren et al., 2007; Karlamangla et al., 2009; Morgado et al., 2009; Freitas et al., 2015), que demonstram um declínio intelectual regular entre a terceira e quarta idade, sendo mais acentuado na quarta idade e fortemente associado a processos neurobiológicos. A influência do género no desempenho cognitivo é complexa, e embora as mulheres tenham apresentado pontuações superiores em avaliações iniciais em alguns estudos longitudinais (Karlamangla et al., 2009), o declínio cognitivo pode ser mais rápido em mulheres devido a fatores como menor estimulação cognitiva ao longo da vida (Ribeiro et al., 2010), menor acesso à educação e desenvolvimento socioeconômico.
3. Funcionalidade e Recursos Impacto da Escolaridade e Recursos Ecológicos
Os resultados demonstram a influência da escolaridade no desempenho cognitivo, com aqueles que possuem maior nível educacional apresentando melhores resultados na maioria dos testes cognitivos. A menor capacidade de reserva cerebral em indivíduos com menor nível de educação (Van Hooren et al., 2007) e estilos de vida menos saudáveis contribuem para o declínio cognitivo. Em relação à funcionalidade nas Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD), as mulheres apresentaram maior desvantagem, refletindo uma maior dependência. No que diz respeito à disponibilidade de recursos ecológicos (sociais e de saúde), não foram encontradas diferenças significativas nas dimensões do funcionamento individual (funcionalidade em AIVD, desempenho cognitivo e recursos sociais). A pequena variação na disponibilidade desses recursos entre as freguesias e a metodologia de coleta de dados (check-list de presença/ausência), limitaram a análise do impacto destes recursos na vida dos idosos. O estudo sugere que outros fatores, além da disponibilidade de recursos, influenciam o envelhecimento bem-sucedido.
4. Conclusões e Implicações para Políticas Sociais Locais
Em conclusão, o estudo destaca a importância dos fatores sociodemográficos como indicadores do desenvolvimento do idoso, mostrando que mulheres mais velhas, menos escolarizadas e mais isoladas socialmente apresentam resultados mais negativos nas dimensões do funcionamento individual, tornando-se o alvo principal das intervenções. A pesquisa reforça a necessidade de ações direcionadas a este grupo, considerando as características e necessidades específicas do seu processo de envelhecimento. A otimização de recursos internos (prevenção de doenças, promoção de estilos de vida saudáveis) e externos (acesso à escolaridade e mercado de trabalho) é crucial para as mulheres. A análise das características socioeconômicas da população idosa e das suas necessidades de habitação e readaptação de espaços são relevantes para políticas sociais locais em gerontologia. Em resumo, este estudo contribui para o planeamento de ações direcionadas à promoção do envelhecimento bem-sucedido em Viana do Castelo, particularmente no que concerne às mulheres idosas, enfatizando a importância da contextualização das intervenções.
