Histórias Infantis e Matemática na Educação Pré-escolar

O estudo focou-se no campo da matemática, com a participação de 23 crianças entre três e seis anos. O objetivo principal foi compreender como a literatura infantil contribui para o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas. Para tal, foram formuladas três questões de investigação: 1) Como a literatura infantil promove o envolvimento das crianças na compreensão do problema? 2) Quais as estratégias utilizadas pelas crianças na resolução de problemas que emergem da literatura infantil? 3) Que dificuldades surgem? Para responder a essas perguntas, foram planejadas e implementadas quatro tarefas, partindo da literatura infantil para atividades que promovem a resolução de problemas. Dado o problema e as questões de investigação, optou-se por uma metodologia de pesquisa qualitativa de natureza exploratória. Os resultados preliminares indicaram que as histórias e tarefas envolveram as crianças num contexto mágico, motivando-as a resolver os problemas. Observou-se a utilização de diferentes estratégias de resolução de problemas e uma diminuição das dificuldades das crianças ao longo das tarefas, devido à aquisição de novos conhecimentos e habilidades.

A pesquisa observou que as crianças utilizaram diferentes estratégias na resolução de problemas. As dificuldades diminuíram do início ao fim do estudo, demonstrando a eficácia das atividades. As histórias serviram como ponto de partida, criando um contexto motivador e imersivo para as crianças. A metodologia qualitativa permitiu uma compreensão profunda de como as crianças abordam e resolvem problemas matemáticos apresentados em histórias. As crianças se envolveram ativamente na resolução dos problemas, demonstrando motivação e compromisso. O estudo utilizou tarefas práticas, como a construção de colares de contas com padrões e a resolução de problemas matemáticos emergentes das próprias histórias. A observação das estratégias utilizadas pelas crianças, juntamente com a análise das dificuldades encontradas, permitiu uma avaliação completa da eficácia da abordagem escolhida para estimular a resolução de problemas.

O estudo registrou que, inicialmente, as crianças, especialmente as de três anos, apresentaram dificuldades em algumas tarefas, como saltar com os dois pés juntos. Contudo, ao longo das atividades, houve uma grande evolução. Em relação aos jogos, observou-se a melhoria do respeito pelas regras e a compreensão de que a participação é mais importante do que a vitória. O desenvolvimento gradual das capacidades motoras, tanto finas como grossas, foi observado. Embora a maioria das crianças demonstrasse facilidade em habilidades de locomoção e manipulação, uma criança de três anos não participou de todas as atividades. Dificuldades relacionadas à lateralidade foram também identificadas em muitas crianças. A expressão dramática e o jogo dramático foram considerados importantes para a compreensão do mundo e expressão de emoções. O estudo ressalta a importância da música para o desenvolvimento de competências e bem-estar da criança, incluindo a exploração de diferentes aspectos musicais como intensidade, altura, timbre, duração e ritmo. A construção de instrumentos musicais também foi utilizada para tornar o processo de aprendizagem mais ativo e envolvente.

A pesquisa investigou o desenvolvimento do raciocínio matemático em crianças do pré-escolar, focando em conceitos como padrões, formas geométricas e organização de dados. Algumas crianças conseguiam reconhecer, construir e explicar padrões, além de agrupar e identificar objetos por cor, forma e tamanho. A maioria classificava formas geométricas básicas (quadrado, triângulo, círculo, retângulo). O trabalho com tabelas simples e de dupla entrada foi incluído, facilitando a aprendizagem da intersecção entre linha e coluna. A experiência prática com legos, puzzles e dominós também auxiliou nesse processo. O estudo ressalta a importância da educação matemática no desenvolvimento do raciocínio e da capacidade de resolução de problemas. De acordo com o NCTM (2007), a resolução de problemas deve envolver as crianças em tarefas onde o método de resolução não é conhecido previamente, incentivando a exploração de conhecimentos e o surgimento de novos aprendizados. A resolução de problemas é vista como uma atividade natural para as crianças, que demonstram curiosidade, inteligência e flexibilidade ao enfrentar novas situações. Cabe ao educador potencializar o desenvolvimento das aprendizagens matemáticas, encorajando a resolução de problemas e incentivando a explicação e partilha de estratégias.

A pesquisa concluiu que a literatura infantil, quando utilizada de forma criativa e estratégica, é uma ferramenta eficaz para promover a resolução de problemas em crianças do pré-escolar. A combinação de histórias com atividades práticas e materiais manipuláveis promoveu o envolvimento e a motivação das crianças. O estudo destaca a importância de atividades desafiadoras que incentivem a criatividade e a perseverança. A integração da tecnologia, como a realidade aumentada, também se mostrou benéfica. As atitudes positivas das crianças, como disposição, interesse, autoconfiança e perseverança, foram observadas como resultado das atividades propostas. O sucesso da abordagem interdisciplinar demonstra a eficácia de conectar matemática e literatura infantil, tornando a aprendizagem mais autêntica e significativa. A pesquisa reforça a importância do papel do educador em criar ambientes de aprendizagem estimulantes que promovam a resolução de problemas, o raciocínio matemático e o desenvolvimento de competências essenciais para as crianças.

O estudo utilizou uma metodologia de investigação qualitativa, de caráter exploratório. Esta escolha justifica-se pela necessidade de uma compreensão profunda do fenômeno estudado – o impacto da literatura infantil na resolução de problemas matemáticos em crianças do pré-escolar. A abordagem qualitativa, segundo Fernandes (1991), é dominante na pesquisa em educação, focando-se na compreensão dos comportamentos, atitudes e convicções por trás de certos fenômenos. O investigador atua como instrumento de recolha de dados, sendo a qualidade dos dados dependente de sua sensibilidade, integridade e conhecimento. Vale (2004) destaca a importância da observação participante intensa e prolongada em contextos educativos, acompanhada de momentos de reflexão. A pesquisa exploratória, segundo Morgado (2012), visa familiarizar-se com o assunto, descobrir novas ideias e mostrar relações entre os elementos. Essa abordagem é flexível e aberta, construindo-se ao longo do processo de investigação. A escolha de uma metodologia qualitativa exploratória permitiu uma maior flexibilidade na abordagem da pesquisa, adaptando-se ao contexto e aos dados coletados, permitindo a busca por uma compreensão rica e detalhada do impacto da literatura infantil na resolução de problemas matemáticos em crianças do pré-escolar.

A recolha de dados foi essencial para o sucesso da investigação. Diversos métodos foram utilizados, sendo a seleção dos mais adequados crucial para a qualidade do estudo (Morgado, 2012). A observação e a entrevista foram as ferramentas principais (Ketele e Roegiers, 1993), com a recolha de dados vista como uma fase crucial (Vale, 2004). As entrevistas foram conduzidas com linguagem acessível, buscando objetividade e evitando interpretações ambíguas (Peixoto, 2008). O inquérito por entrevista permitiu recolher dados sobre as tarefas, conhecendo a opinião das crianças e da educadora. Bogdan e Biklen (1994) destacam a importância das entrevistas em estudos de caso, permitindo a compreensão da interpretação dos inquiridos sobre as questões colocadas e como interpretam o mundo. A análise dos artefactos produzidos pelas crianças (Máximo-Esteves, 2008) foi fundamental para compreender seus processos de aprendizagem, resolução de problemas e lidar com questões complexas. Os registos analisados permitiram verificar como as crianças resolveram os problemas propostos. A triangulação de dados, conforme Stake (2009), buscou rigor e explicações alternativas, recolhendo dados em diferentes períodos e fontes, obtendo uma descrição rica e detalhada (Azevedo et al., 2003). A análise de conteúdo abrangeu todos os dados recolhidos.

A triangulação de dados, conforme Patton (2002, citado por Yin, 2010), foi empregada para fortalecer a validade dos resultados. Quatro tipos de triangulação foram considerados: das fontes de dados, do investigador, da teoria e metodológica. Neste estudo, a triangulação de dados foi priorizada, combinando várias fontes de informação para uma conclusão mais convincente (Yin, 2010). A abordagem a múltiplas fontes de evidência reforça a qualidade da recolha de dados no estudo de caso. A análise e tratamento dos dados basearam-se na análise de conteúdo de todas as informações recolhidas ao longo do estudo. Esta abordagem permitiu uma compreensão mais completa e profunda do impacto da literatura infantil na resolução de problemas matemáticos nas crianças, integrando observações, entrevistas, e análise dos trabalhos produzidos pelas crianças, resultando em conclusões mais robustas e confiáveis. A utilização da análise de conteúdo permitiu uma análise sistemática e rigorosa dos dados recolhidos, contribuindo para a validade e credibilidade dos resultados da pesquisa.

A análise dos resultados se baseou em quatro tarefas implementadas com as crianças, utilizando a literatura infantil como ponto de partida para atividades que promovem a resolução de problemas. A observação dessas atividades, registrando as estratégias utilizadas pelas crianças e as dificuldades encontradas, compôs parte crucial da recolha de dados. Cada tarefa proporcionou diferentes oportunidades para a observação e a análise do processo de resolução de problemas. A descrição detalhada do desenvolvimento de cada tarefa, incluindo as interações das crianças e as estratégias utilizadas, permitiu uma compreensão aprofundada dos resultados. A análise focou-se em como as crianças interagiram com os materiais e as histórias, bem como nas estratégias que elas desenvolveram para resolver os problemas propostos. A observação das diferentes abordagens utilizadas pelas crianças, desde tentativa e erro até a dramatização e simulação, contribuiu para uma análise rica e multifacetada dos resultados. A análise das tarefas permitiu compreender as estratégias utilizadas pelas crianças na resolução de problemas e como as dificuldades foram superadas. A utilização de diferentes tipos de atividades permitiu observar a adaptação das crianças a diferentes tipos de desafios e a diversificação de suas estratégias de resolução.

As entrevistas realizadas com as crianças e a educadora forneceram informações valiosas para complementar as observações das tarefas. As entrevistas com as crianças permitiram entender sua percepção sobre as atividades, suas estratégias de resolução de problemas e o grau de envolvimento com as histórias. A entrevista com a educadora contribuiu para uma análise mais completa, fornecendo a perspectiva de um profissional experiente sobre o desempenho das crianças e a eficácia das atividades propostas. As opiniões das crianças sobre as histórias utilizadas nas tarefas forneceram insights sobre o impacto da escolha do material e a influência do enredo na motivação para a resolução de problemas. A educadora ofereceu uma perspectiva sobre as atitudes das crianças ao longo das atividades, destacando o aumento da disposição, interesse, autoconfiança e perseverança. A análise comparativa das informações obtidas por meio das observações das tarefas e das entrevistas permitiu uma compreensão abrangente do processo de resolução de problemas pelas crianças.

A análise dos artefactos produzidos pelas crianças – como os colares de contas, os desenhos e as escritas – permitiu uma compreensão mais profunda de seus processos cognitivos. A análise desses materiais permitiu a observação de como as crianças processavam informações, resolviam problemas e lidavam com conceitos complexos. A análise dos trabalhos elaborados pelas crianças serviu como base de dados para compreender suas evoluções e estratégias ao longo do tempo. Essa análise complementar permitiu uma compreensão mais detalhada do processo de aprendizagem das crianças, além da observação direta de suas ações e interações durante as atividades. A análise dos artefactos permitiu observar não só os resultados, mas também o processo de resolução de problemas, fornecendo pistas valiosas sobre o raciocínio das crianças. A combinação da análise de artefactos com as entrevistas e observações forneceu uma perspectiva mais rica e completa sobre o impacto das histórias na aprendizagem matemática.

A triangulação de dados, integrando informações de diferentes fontes (observação participante, entrevistas e análise de artefactos), assegurou a confiabilidade dos resultados. Essa metodologia permitiu a confrontação das diferentes perspectivas, enriquecendo a análise e minimizando possíveis vieses. A combinação de dados de diferentes fontes reforça a validade das conclusões e proporciona uma visão mais abrangente do impacto da literatura infantil na aprendizagem matemática. A triangulação de dados permitiu uma análise mais robusta e completa, considerando diferentes perspectivas e evitando conclusões superficiais. A análise integrada de informações permitiu uma interpretação mais profunda e matizada dos dados, fornecendo conclusões mais seguras e informativas. A análise de conteúdo permitiu uma categorização e interpretação sistemática dos dados, fornecendo uma base sólida para as conclusões do estudo, demonstrando a complexidade e riqueza dos processos de resolução de problemas em crianças do pré-escolar.

A utilização de materiais manipuláveis no ensino da matemática no pré-escolar é fundamental para o desenvolvimento do raciocínio matemático. O uso desses materiais remonta ao século XIX, com Pestalozzi, embora sua utilização nem sempre tenha sido correta ou bem aceita. Apesar de pesquisas na década de 60 e 70 não terem obtido resultados conclusivos, em muitas situações didáticas, esses materiais demonstraram grande utilidade, embora a organização da sala de aula seja um fator crucial para o seu sucesso (Vale, 1999). As Orientações Curriculares (OCEPE) e autores como Silva, Marques, Mata e Rosa (2016) enfatizam a importância do espaço exterior como ambiente educativo, oferecendo potencialidades e oportunidades de aprendizagem. A disponibilidade e utilização de diferentes materiais manipuláveis oferecem às crianças um apoio fundamental para a resolução de problemas e para a representação de conceitos matemáticos (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016). A utilização de materiais concretos facilita a compreensão e a concretização de conceitos matemáticos, incentivando a exploração e a reflexão das crianças, encorajando-as a explicar e justificar suas soluções (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016).

O raciocínio e a capacidade de resolução de problemas, assim como o conhecimento matemático, devem ser desenvolvidos através da educação matemática. Segundo o NCTM (2007), a resolução de problemas deve implicar o envolvimento das crianças numa tarefa cujo método de resolução não é previamente conhecido, levando-as a explorar seus conhecimentos e a adquirir novos. Para as crianças, a resolução de problemas é uma atividade natural, demonstrando curiosidade, inteligência e flexibilidade ao depararem-se com novas situações (NCTM, 2007). O educador tem o papel fundamental de incentivar as crianças na resolução de problemas, incentivando-as a explicar e partilhar suas estratégias (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016). A escolha e utilização de problemas adequados, a partir de materiais didáticos, é uma tarefa complexa no ensino da matemática (NCTM, 2007), sendo importante criar ambientes de aprendizagem que capturem e motivem a atenção das crianças. O NCTM (2007) defende que todas as crianças devem ter a oportunidade de estudar matemática e ter acesso a um currículo coerente e estimulante, construindo a aprendizagem a partir da curiosidade, entusiasmo e experiências (NCTM, 2007).

O desenvolvimento do raciocínio matemático implica a utilização de objetos para facilitar a compreensão e a concretização, incentivando a exploração e a reflexão das crianças. As crianças são encorajadas a explicar e refletir sobre suas soluções (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016). Segundo Boavida et al. (2008), a resolução de problemas tem duas componentes principais: a exploração (descoberta de relações e uso de raciocínio indutivo) e a confirmação (testar relações, usar raciocínio dedutivo, justificar generalizações). A resolução de problemas proporciona o recurso a diferentes representações e estimula a comunicação, promovendo o raciocínio e a justificação, estabelecendo conexões entre diferentes temas da matemática e outras áreas curriculares (Boavida et al., 2008). As crenças das crianças influenciam o interesse, a autoconfiança e a perseverança, sendo fatores críticos na resolução de problemas. Crianças eficazes veem problemas como desafios e acreditam em sua capacidade de resolução, reconhecendo a necessidade de tempo e esforço (NCTM, 2007). Um currículo bem articulado estimula as crianças a aprender conceitos matemáticos à medida que progridem em suas aprendizagens, sendo as bases para o desenvolvimento matemático estabelecidas desde cedo (NCTM, 2007).

A resolução de problemas é uma capacidade transversal fundamental no domínio da matemática no pré-escolar, e não pode ser desconsiderada. Para as crianças desta faixa etária, a resolução de problemas é uma atividade bastante natural, uma vez que o mundo está repleto de coisas novas e elas demonstram curiosidade, inteligência e flexibilidade ao deparar-se com situações novas (NCTM, 2007). O NCTM (2007) defende que os educadores devem encorajar as crianças a usar os conteúdos matemáticos que estão a aprender de forma a desenvolver uma vasta gama de estratégias de resolução de problemas. Segundo as OCEPE (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016), o desenvolvimento do raciocínio matemático implica o recurso a objetos para facilitar a sua concretização, incentivando a exploração e a reflexão da criança. A partir da resolução de problemas, a criança é encorajada a explicar e a justificar as soluções, sendo fundamental que o educador as encoraje na resolução de problemas e as incentive a explicarem e a partilharem as suas estratégias (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016). Ensinar bem matemática envolve a criação, enriquecimento, manutenção e adaptação do ensino de modo a atingir os objetivos matemáticos, captando e mantendo o interesse das crianças e envolvendo-as na construção do conhecimento (NCTM, 2007).

O recurso à literatura infantil é uma boa estratégia para abordar de forma autêntica a matemática (Lightsey, 1996). A interdisciplinaridade, articulando todos os saberes e levando as crianças a encarar o jardim de infância como um espaço de crescimento harmonioso, é fundamental (Couto, 2006). A interdisciplinaridade é entendida como uma integração de saberes que encara a educação como um processo interativo cujo agente é a criança (Maior, 1991). É fundamental, no pré-escolar, ter atenção ao modo como é abordada a matemática, uma vez que o seu desenvolvimento vai condicionar as aprendizagens futuras (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016). Ao criar conexões entre conteúdos matemáticos e histórias infantis, a literatura pode tornar a aprendizagem matemática mais interessante. A utilização das histórias como introdução para a resolução de problemas despertou nas crianças diversas atitudes, tais como: disposição, interesse, autoconfiança, perseverança, crenças, autorregulação e flexibilidade. A escolha de histórias interessantes e a introdução de materiais manipuláveis foram cruciais para o envolvimento das crianças na resolução dos problemas. A utilização da realidade aumentada e de tecnologia, como computadores e emails, também contribuiu positivamente para o interesse das crianças.

Este estudo contribui para a prática pedagógica no pré-escolar, demonstrando a eficácia de integrar a literatura infantil ao ensino da matemática, especialmente para a resolução de problemas. A pesquisa evidencia a importância de criar atividades desafiantes e motivadoras, utilizando materiais manipuláveis e metodologias ativas para promover o raciocínio matemático e o desenvolvimento de atitudes positivas. Os resultados sugerem que uma abordagem interdisciplinar, que considere o interesse das crianças e a criatividade no processo de aprendizagem, é fundamental para uma educação matemática eficaz no pré-escolar. A experiência prática de estágio, tanto na PES I quanto na PES II, foi crucial para o desenvolvimento de competências enquanto futura educadora, permitindo uma compreensão mais profunda do papel do educador e da importância de observar, planear, agir e refletir sobre a prática (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016). O estudo destaca a importância de atividades desafiantes, motivadoras e atrativas para cativar e estimular as crianças, reconhecendo a importância da interligação entre pesquisa, observação, planejamento, ação e reflexão (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016). O duplo papel de educadora estagiária e pesquisadora trouxe um olhar diferente sobre a importância do trabalho, permitindo uma nova dimensão à formação profissional.