
Manejo Alimentar de Equinos
Informações do documento
Autor | Camila Amaral Damiani Ribeiro |
instructor | Profa. Dra. Denise Pereira Leme |
Escola | Universidade Federal de Santa Catarina |
Curso | Zootecnia |
Tipo de documento | Trabalho de Conclusão de Curso |
Idioma | Portuguese |
Formato | |
Tamanho | 0.99 MB |
Resumo
I.Avaliação do Manejo Alimentar de Equinos na Cavalaria da Polícia Militar de Santa Catarina
Este estudo avaliou o manejo alimentar de 64 cavalos da Cavalaria da Polícia Militar de Santa Catarina em 2015, em São José-SC. A pesquisa analisou a dieta dos animais, composta por ração equina, aveia, capim cameron, feno de tifton, e feno de alfafa, buscando identificar possíveis deficiências nutricionais. A média de peso dos cavalos foi de 500 kg, com idade média de 11 anos. Foram observadas deficiências em matéria seca e fibra bruta, com níveis de proteína bruta acima do recomendado para equinos em trabalho. A pesquisa utilizou dados bromatológicos de Vieira (2012) para análise da energia digestível da dieta fornecida. Baseado nesses resultados, foi proposta uma nova dieta equina, buscando otimizar os níveis de nutrição equina, fibra bruta, proteína bruta, energia digestível e matéria seca, embora a ideal seria uma dieta personalizada para cada animal, considerando peso e atividade física.
1. Objetivo e Metodologia
O estudo, realizado em 2015 na Cavalaria da Polícia Militar de Santa Catarina, em São José - SC, teve como objetivo avaliar o manejo alimentar dos equinos da instituição. Foram avaliados 64 cavalos, com peso médio estimado em 500 kg e idade média de 11 anos, utilizando uma fita métrica para estimar o peso. O tipo e a quantidade de alimento fornecido foram verificados, com as análises de fibra bruta, matéria seca, energia digestível e proteína dos alimentos baseadas em dados de Vieira (2012). A análise revelou deficiência em matéria seca e fibra bruta, além de níveis de proteína acima do recomendado. Com base nessas informações, uma nova dieta foi proposta, buscando suprir as necessidades nutricionais dos animais, apesar da recomendação de individualizar a dieta de cada cavalo. A pesquisa considerou aspectos importantes da nutrição equina, como a necessidade de um balanço adequado entre volumosos e concentrados na ração equina para manter a saúde e bem-estar dos animais. A pesquisa parte da premissa de que a estabulação altera significativamente o tempo de alimentação e a dieta dos equinos em comparação ao seu habitat natural.
2. Análise da Dieta Existente e suas Deficiências
A análise da dieta fornecida aos cavalos revelou importantes deficiências nutricionais. Observou-se uma significativa carência de matéria seca e fibra bruta, componentes essenciais para a saúde digestiva dos equinos. Paralelamente, os níveis de proteína bruta estavam superiores ao ideal, o que pode acarretar problemas de saúde a longo prazo. A pesquisa utilizou os dados de Vieira (2012) para calcular a energia digestível da dieta, permitindo uma avaliação mais completa da situação nutricional dos animais. A falta de matéria seca e fibra bruta na dieta pode levar a problemas digestivos, como cólica. O excesso de proteína, por sua vez, pode sobrecarregar o sistema renal e causar outros problemas de saúde. A pesquisa destaca a importância de uma dieta equilibrada, que atenda às necessidades específicas de cada animal considerando seu peso, idade e nível de atividade física. A análise comparativa com o estudo de Vieira (2012) identificou discrepâncias nos horários e quantidades de volumosos fornecidos, sugerindo a necessidade de ajustes no manejo alimentar.
3. Proposta de Nova Dieta e Considerações Práticas
Baseada nas deficiências identificadas, a pesquisa propôs uma nova dieta para os equinos da Cavalaria, buscando equilibrar os níveis de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), energia digestível (ED) e fibra bruta (FB). A proposta utilizou os alimentos já disponíveis na instituição, como capim cameron, feno de tifton e feno de alfafa, buscando otimizar os nutrientes e corrigir as deficiências observadas. Apesar da recomendação de dietas individualizadas, considerando as variações de peso e trabalho dos animais, uma dieta única foi proposta para facilitar o manejo na Cavalaria. A nova dieta busca equilibrar a proporção de volumosos e concentrados na ração equina, considerando que o volumoso deve ser predominante na alimentação equina, especialmente em animais que realizam trabalho físico. A pesquisa também abordou a necessidade de ajustes na altura do corte do capim cameron e o fornecimento do alimento de forma mais natural possível, evitando que as partículas ultrapassem 2 cm para evitar problemas digestivos. A viabilidade da proposta também considerou a limitação da área disponível para plantio de capim cameron, destacando a possibilidade de suplementação com feno tifton em caso de necessidade.
II.Necessidades Nutricionais e Problemas de Saúde em Equinos
O estudo destaca a importância de entender as necessidades nutricionais equinas para prevenir problemas de saúde, como cólica equina e úlceras gástricas equinas. A alimentação equina inadequada, com excesso de concentrados e deficiência de fibra bruta, contribui para o desenvolvimento dessas enfermidades. O estudo também menciona a importância do equilíbrio entre volumoso e concentrado na ração equina, enfatizando a necessidade de forragem na dieta (pelo menos 50%). A prevenção de problemas de saúde se dá através do manejo alimentar correto, incluindo a frequência e quantidade das refeições, além da qualidade dos ingredientes. O excesso de proteína bruta pode levar a problemas hepáticos e renais, enquanto a deficiência de matéria seca e fibra bruta compromete a saúde digestiva. A cólica equina, muitas vezes causada por erros de manejo alimentar, é um dos principais problemas de saúde abordados. O consumo de sal mineral (80-120g/dia) também foi destacado como fator crucial para a saúde do animal.
1. Necessidades Básicas e Problemas Comuns
O documento destaca a importância de uma nutrição equina adequada para a saúde e o bem-estar dos cavalos. Ele inicia enfatizando a diferença entre a alimentação de equinos em seu habitat natural e em cativeiro, onde o tempo dedicado à alimentação é drasticamente reduzido e a dieta alterada. No ambiente natural, cavalos dedicam cerca de 16 horas à alimentação, baseada principalmente em forragens. Em contraponto, a estabulação exige um conhecimento profundo do comportamento alimentar do animal para garantir uma nutrição adequada. A ingestão de volumosos (forragem in natura e feno) é crucial, sendo a ração e suplementação apenas complementares, nunca a base da dieta. A ausência de uma nutrição equilibrada, incluindo água, energéticos, proteicos, vitamínicos e minerais, pode resultar em problemas graves, como cólica e úlceras gástricas. A importância de um fornecimento correto de fibras, através de volumosos, é ressaltada, devido ao impacto na mastigação, na produção de saliva, e no funcionamento adequado do sistema digestivo do equino. Uma digestão saudável é crucial para a prevenção de enfermidades. A correta proporção entre volumosos e concentrados na dieta é fundamental para a saúde do animal, com a necessidade de pelo menos 50% de volumosos, independentemente da atividade física do cavalo.
2. Cólica Equina Causas e Prevenção
A síndrome cólica é apontada como uma das principais enfermidades em equinos, caracterizada por dor abdominal. A prevenção foca na saúde e no bem-estar do animal, minimizando os riscos de alterações fisiológicas. Um manejo nutricional adequado, com atenção à frequência, quantidade e qualidade dos alimentos, é fundamental. Cerca de 95% das cólicas são causadas por erros de manejo, demonstrando a forte ligação entre nutrição e saúde. Embora existam diversas causas, incluindo excesso de trabalho e infecções, o excesso de concentrados aliado a exercício inadequado é um fator predominante. O excesso de amido nos cereais leva à fermentação rápida no intestino grosso, diminuindo o pH e acumulando ácido lático, resultando na liberação de toxinas e, eventualmente, em laminite. A prevenção passa pelo equilíbrio na alimentação e pela compreensão da fisiologia digestiva do cavalo, considerando a necessidade de pequenas quantidades de volumoso várias vezes ao dia, para melhor digestão. O documento também salienta a importância de evitar mudanças bruscas na dieta e alimentar o animal somente uma hora após o término do trabalho.
3. Úlceras Gástricas Equinas e Outros Problemas
As úlceras gástricas, causadas pela corrosão ácida da mucosa gástrica, são outro problema abordado. Confinamento, estresse e treinamento intenso são fatores predisponentes. Alguns alimentos, principalmente aqueles com ácidos graxos voláteis (utilizados em suplementação de animais de esporte), podem contribuir para o desenvolvimento de úlceras. As lesões podem ocorrer em qualquer região da mucosa, com maior incidência na porção aglandular. A ocorrência de úlceras está associada a fatores estressantes e ao exercício físico. O documento também menciona o consumo inadequado de sal mineral, com a recomendação de 80 a 120 gramas por dia, destacando fatores como temperatura, umidade e nível de atividade física que influenciam a ingestão. O excesso de proteína na alimentação resulta em excesso de amônia, um composto tóxico que o organismo não consegue eliminar totalmente, afetando o fígado e os rins. A deficiência em fibra bruta, essencial para a saúde digestiva, também é ressaltada. Equinos necessitam de 1% de fibra bruta de seu peso vivo, segundo Cintra (2011), e a falta dessa fibra pode levar ao consumo de cama ou fezes, demonstrando um problema significativo na dieta.
III.Manejo e Alimentação na Cavalaria PMSC
Na Cavalaria PMSC, a alimentação equina era padronizada para todos os 70 animais (incluindo 2 garanhões, 48 machos castrados, 20 fêmeas adultas e 5 potros), com cinco refeições diárias. Os cavalos trabalhavam em patrulha por seis horas diárias (às vezes oito), com revezamento a cada hora. A dieta equina consistia de capim picado (capim cameron), feno de tifton, feno de alfafa, aveia (umedecida), linhaça e sal mineral. O manejo alimentar incluía limpeza de cochos e bebedouros diariamente. A equipe veterinária, composta por um veterinário civil, dois sargentos e uma subtenente, monitorava a saúde dos animais. Apesar da dieta única, a equipe veterinária poderia ajustar a quantidade de alimento em casos específicos. A pesquisa aponta para a necessidade de um manejo alimentar mais preciso e personalizado, considerando o peso, idade e nível de atividade física de cada animal. A disponibilidade de áreas para plantio de capim cameron foi também discutida como um fator limitante.
1. Efetivo Animal e Aquisição
A Cavalaria da Polícia Militar de Santa Catarina possuía um efetivo de 70 animais em 2015. Este efetivo era composto por dois garanhões para reprodução, 48 machos castrados, 20 fêmeas adultas e cinco potros recém-nascidos. A maioria dos animais era mestiça, resultante de cruzamento de raças para garantir o porte físico adequado para o patrulhamento. Os animais eram adquiridos por meio de compra e licitação, com poucos animais nascidos na própria Cavalaria. A idade média dos animais era de 11 anos. Esta diversidade na composição do efetivo, com animais de diferentes idades e sexo, implica em necessidades nutricionais variadas, ressaltando a limitação de uma dieta única para todos os animais. A forma de aquisição dos animais indica uma dinâmica de entrada e saída de animais na Cavalaria ao longo do tempo.
2. Responsabilidades e Equipe Veterinária
O manejo diário dos cavalos era dividido entre os patrulheiros e a equipe veterinária. Cada patrulheiro era responsável pela higiene do seu cavalo (banho, escovação, limpeza de cascos e baias). Os cavalos trabalhavam em patrulha por seis horas diárias (podendo chegar a oito em casos excepcionais). A cada hora, havia um revezamento de 50 minutos montados e 10 minutos desmontados. O trabalho em patrulha ocorria três vezes por semana, podendo ser mais frequente se necessário. Em viagens ou eventos, os cavalos eram acompanhados de alimentos e medicamentos básicos. A limpeza dos cochos era feita a cada refeição, e a dos bebedouros uma vez ao dia, por policiais militares responsáveis por essas funções. Havia também um setor de veterinária, composto por um veterinário civil (Dr. Dauri Losso Junior), dois sargentos (Sr. Jucelio e Sr. Josanias) e uma veterinária militar (Sr.ª Subtenente Rosanir). O veterinário civil atuava em casos de clínica, enquanto a equipe militar cuidava dos aspectos diários do manejo. Essa divisão de trabalho entre os patrulheiros e a equipe veterinária é fundamental para a saúde e o bem-estar dos animais.
3. Alimentação e Manejo da Alimentação
A alimentação era a mesma para todos os animais, dividida em cinco refeições diárias, embora a equipe veterinária pudesse solicitar ajustes em casos individuais, como animais doentes ou em repouso. A dieta era composta por capim cameron (picado), feno de tifton, feno de alfafa, aveia (seca ou umedecida), linhaça e sal mineral. O capim cameron era picado para melhorar o manejo, mas a altura do corte nem sempre era ideal. A aveia era fornecida em uma quantidade de 1 kg (seca) ou 2 kg (umedecida). Em dias de chuva, o capim cameron era substituído por feno de tifton e, em épocas de escassez, alternava-se entre capim e feno. Linhaça era fornecida duas vezes por semana, e sal mineral (60 gramas), duas vezes por semana ou em pedras para animais com maior necessidade. O capim era picado com o intuito de facilitar o manejo, já que se oferecido inteiro os animais selecionavam os alimentos, deixando os talos. A alimentação concentrada (ração e aveia) era fornecida de manhã e no início da tarde, enquanto a maior parte do volumoso era oferecida ao final da tarde e noite. Essa rotina demonstra um esforço para padronizar o manejo, mas também destaca a necessidade de ajustes individualizados conforme as necessidades dos animais.
4. Coleta de Dados e Considerações sobre a Metodologia
A coleta de dados ocorreu entre agosto e outubro de 2015. O perímetro torácico dos animais foi medido com fita métrica para estimar o peso (exceto para seis éguas prenhes). Os alimentos foram pesados em uma balança da própria Cavalaria. A análise da composição nutricional dos alimentos utilizou dados de Vieira (2012), por falta de recursos para realizar análises bromatológicas na Universidade Federal de Santa Catarina. Essa dependência de dados pré-existentes impõe uma limitação à precisão da análise nutricional. A coleta de dados foi conduzida durante um período específico, podendo não representar a totalidade das variações sazonais na alimentação dos animais. O uso de uma fita métrica para a avaliação indireta de peso também apresenta uma margem de erro. A metodologia aplicada, apesar das limitações, permitiu a avaliação do manejo alimentar e apontou para as deficiências nutricionais da dieta utilizada na Cavalaria da PMSC, abrindo caminho para a proposição de uma dieta mais equilibrada.
IV.Proposta de Nova Dieta e Considerações Finais
Com base na análise da dieta original e das necessidades nutricionais equinas, o estudo propõe uma nova dieta equina, utilizando os alimentos já disponíveis na Cavalaria, mas ajustando as quantidades para atender às recomendações de matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, e energia digestível. Apesar da recomendação de dietas individualizadas, a proposta manteve uma dieta única para simplificar o manejo alimentar, deixando a personalização para estudos futuros. Ajustes na altura de corte do capim e na forma de fornecimento do volumoso foram sugeridos para otimizar a nutrição equina e prevenir problemas como cólica equina. A pesquisa conclui enfatizando a importância de um manejo alimentar adequado e gradual para a saúde e o bem-estar dos equinos, considerando a atividade física e a categoria de cada animal, bem como os aspectos de bem-estar animal equino.
1. Análise da Dieta Atual e Proposta de Ajustes
A análise da dieta fornecida aos animais da Cavalaria PMSC revelou um fornecimento de volumoso (capim cameron e feno de alfafa) significativamente menor do que o ideal, levando a uma ingestão insuficiente de fibra bruta e matéria seca. Comparando com dados de Vieira (2012), observou-se um aumento na quantidade de volumosos fornecidos, mas ainda abaixo do recomendado. Apesar do fornecimento de ração e aveia, a dieta apresentava um excesso de proteína bruta, potencialmente prejudicial à saúde renal dos animais. A proposta de nova dieta busca suprir essas deficiências, utilizando os mesmos alimentos disponíveis, mas ajustando as quantidades para se aproximar dos requerimentos nutricionais ideais, segundo dados de Cintra (2011) e NRC (2007). A nova proposta mantém uma dieta única para todos os animais, uma simplificação do manejo, embora a idealização de uma dieta individualizada, considerando o peso e categoria de cada animal, seja reconhecida como mais adequada. A manutenção da quantidade de capim cameron na nova proposta é justificada pela limitação de espaço para plantio e o efetivo da Cavalaria para manejo. O estudo enfatiza que qualquer mudança na dieta deve ser gradual e monitorada para avaliar as consequências.
2. Considerações sobre a Relação Volumoso Concentrado e Ingestão de Nutrientes
A análise da relação volumoso:concentrado na dieta atual da Cavalaria PMSC aponta para uma proporção próxima ao mínimo recomendado para equinos, embora mais adequada a animais de trabalho pesado. A ingestão de matéria seca estava abaixo do ideal para algumas categorias de animais, enquanto o excesso de proteína era observado em todas as categorias. O documento ressalta que equinos devem receber forragem longa, como gramíneas frescas ou feno, podendo essa forragem representar até 100% da dieta em animais de manutenção. Independentemente da categoria, o mínimo de volumoso recomendado é de 50%, com a porção de concentrados variando de 0% a 50%, dependendo do trabalho desempenhado pelo animal. A ingestão de grande quantidade de concentrado não se coaduna com a fisiologia digestiva do cavalo, que evoluiu para receber pequenas quantidades de volumoso várias vezes ao dia. A falta de volumoso na alimentação resulta em menor mastigação, redução da produção de saliva, saciedade insuficiente e problemas como ingestão de cama ou fezes. Para cavalos de 500kg em trabalho leve, a ingestão de fibra bruta deve ser de 5kg/dia, mas a dieta da cavalaria fornecia apenas cerca de 2kg. A ingestão de energia digestível estava dentro dos limites aceitáveis, mas atenção especial deve ser dada aos animais de menor peso. A altura do corte do capim também é um fator crítico para a qualidade da fibra.
3. Implicações Práticas da Nova Proposta e Conclusões
A proposta de nova dieta busca suprir as deficiências nutricionais identificadas, utilizando os recursos disponíveis na Cavalaria PMSC. A manutenção da quantidade de capim cameron na proposta reflete a limitação de espaço para o seu cultivo. Entretanto, o corte diário do capim é fundamental. Em casos de impossibilidade de corte, o feno de tifton pode ser uma alternativa, com ajustes nas quantidades de MS, PB, ED e FB. O fornecimento deve ser o mais natural possível, com partículas menores que 2cm. A produção de capim cameron varia de 120 a 160 toneladas de forragem verde por hectare/ano, o que sugere que seriam necessários 2 hectares para suprir a demanda. A limitação de espaço na Cavalaria implica na necessidade de buscar soluções alternativas. A exclusão da aveia da dieta permitiu manter a energia dentro do limite aceitável, sem prejuízo aos animais. O estudo conclui que a alimentação dos equinos da Cavalaria deve levar em consideração o peso e a categoria de cada animal, promovendo um manejo alimentar mais individualizado. A relação volumoso:concentrado, apesar de próxima do limite mínimo, é mais adequada para animais de trabalho pesado, sugerindo ajustes para animais com diferentes necessidades nutricionais. O estudo enfatiza a necessidade de mudanças graduais na alimentação e a monitoração constante para avaliação dos efeitos.