Relatório UFSC 2014-2015

A UFSC marcou 2014 com a abertura de seu novo campus em Blumenau, representando uma expansão significativa da instituição para além de Florianópolis. Este evento demonstra o compromisso da universidade com o alcance geográfico e a descentralização do ensino superior de qualidade. Simultaneamente, a formação da primeira turma da Licenciatura Intercultural Indígena destaca o foco da UFSC em inclusão e respeito à diversidade cultural, oferecendo oportunidades educacionais a grupos historicamente marginalizados. A criação deste curso específico atende a uma demanda por maior representatividade e acesso ao ensino superior para populações indígenas, refletindo uma política de inclusão social da UFSC. A conclusão bem sucedida desse programa reforça o compromisso da UFSC com a educação intercultural e a valorização das culturas indígenas.

Um avanço institucional crucial foi a aprovação do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI). Elaborados por duas comissões independentes e enriquecidos por 181 sugestões da comunidade universitária (125 aceitas), os documentos refletem um processo participativo e democrático na definição das diretrizes estratégicas da UFSC. A transparência deste processo, com audiências públicas para apresentação e discussão do PDI e PPI, garante a inclusão das diferentes vozes da comunidade acadêmica na construção do futuro da UFSC. Em outra iniciativa inovadora, a UFSC promoveu debates com a comunidade universitária sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), demonstrando um esforço de transparência e diálogo em relação à gestão e ao futuro do Hospital Universitário (HU).

A UFSC aprovou a criação de seu Parque Científico-Tecnológico, localizado no Sapiens Parque, representando um investimento estratégico em inovação e desenvolvimento tecnológico. A parceria com o Sapiens Parque visa integrar a UFSC a um ambiente de inovação, facilitando a cooperação entre a academia e o setor produtivo. A instituição planeja usar essa área de 250 mil metros quadrados para a construção de uma incubadora tecnológica e a implantação de uma agência de inovação. A UFSC também realizou obras e reformas em diversos espaços, visando melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida de seus docentes, técnicos e estudantes. Em 2014, 11 contratos foram concluídos, totalizando cerca de R$ 4,3 milhões em investimentos, com outros quatro concluídos nos primeiros quatro meses de 2015. As obras incluem um novo bloco no Campus Curitibanos (aproximadamente 10.000 m², com orçamento superior a R$ 20 milhões), além de melhorias no Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos (EQA) e no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Esses investimentos demonstram o comprometimento da UFSC em modernizar suas instalações e oferecer um ambiente de ensino e pesquisa de excelência.

A segurança da comunidade universitária foi uma preocupação central da Reitoria da UFSC entre 2014 e 2015. As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco se reuniram com autoridades estaduais, incluindo o secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba; o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Valdemir Cabral; e o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila (à época). Essas reuniões, realizadas em 2014 e 2015, visaram a cooperação entre a UFSC e as forças policiais para melhorar a segurança nos campi. Além das reuniões oficiais, a Administração Central da UFSC promove, desde 2013, debates e audiências públicas para discutir e apresentar soluções para aumentar a segurança da comunidade universitária. A reitora destaca a receptividade dos comandantes policiais aos pedidos dos estudantes por uma segurança mais eficaz, especialmente no campus de Florianópolis, com foco no combate a crimes como assaltos, estupros, roubos e sequestros. Embora reconhecendo a amplitude do problema de segurança pública no estado, a UFSC se compromete a auxiliar na concepção de políticas públicas para melhorar a segurança de toda a população, contando com a expertise de seus especialistas.

Para complementar as ações conjuntas com as forças policiais, a UFSC intensificou as rondas de segurança nas áreas externas do campus. No contexto de obras e reformas em diversos prédios da universidade, houve atenção às questões de segurança. Alexandre Maestri, fiscal de obras, destaca as melhorias em escadas consideradas 'rotas de fuga' pelo Corpo de Bombeiros, com a substituição dos pisos por materiais antiderrapantes para maior segurança em situações de emergência. A instalação de pisos táteis em alguns locais visa melhorar o conforto e a segurança de pessoas com deficiência visual, considerando as diferentes percepções de cor nesses casos. Apesar das melhorias, a execução das obras encontrou desafios relacionados ao acesso a ambientes com entrada restrita (salas de professores e laboratórios) e a coincidência com eventos como concursos aos finais de semana, que geraram ruídos e dificuldades operacionais. Rodrigo Bossle, da Divisão de Obras (DFO), afirma que, embora alguns problemas não sejam totalmente previsíveis, a equipe busca contorná-los durante a execução das obras.

O Hospital Universitário (HU) da UFSC, ligado ao curso de Medicina, um dos mais antigos da instituição, recebeu melhorias significativas. O diretor do HU, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), expressa sua satisfação com o progresso, apesar de reconhecer que um longo caminho ainda precisa ser percorrido para atingir a visão original de 1960. A construção do bloco E-3 marca um avanço crucial, representando uma ampliação significativa da infraestrutura após 50 anos da mudança do curso de medicina do centro da cidade para o bairro da Trindade. Este novo espaço didático próprio se configura como parte do planejamento inicial da universidade, proporcionando uma estrutura física adequada ao curso. A construção do bloco E-3 é celebrada como um marco importante no desenvolvimento do curso de Medicina da UFSC.

O novo bloco E-3 do HU apresenta uma estrutura inovadora para o curso de Medicina. Seus seis consultórios simulados, equipados com espelhos unidirecionais, permitem ao professor avaliar a performance dos alunos durante o atendimento simulado a pacientes. Esta tecnologia moderna é vista como uma oportunidade crucial para modernizar o ensino, oferecendo estruturas e recursos pedagógicos inexistentes anteriormente. Os novos laboratórios de prática simulam ambientes reais de consultas médicas, contribuindo para uma formação médica mais humanizada e focada na abordagem ao paciente. Além da capacidade clínica, a conduta dos alunos será observada, buscando formar médicos mais sensíveis ao sofrimento dos pacientes. Essa inovação representa um grande salto de qualidade no ensino médico da UFSC, segundo Sérgio Freitas, diretor do CCS. A implementação dessas novas salas e laboratórios é um investimento significativo na qualidade do ensino e na formação de profissionais de saúde mais preparados e humanizados. O coordenador do curso de Medicina, Carlos Eduardo Andrade Pinheiro, também destacou a importância dessa conquista e a colaboração de todos os envolvidos, independente de questões políticas ou administrativas. Entretanto, também reconhece a necessidade de uma estrutura mais robusta para o curso, principalmente com mais técnicos-administrativos, pleito que a reitora Roselane Neckel se comprometeu a atender através de repactuação e redimensionamento das equipes.

A UFSC demonstra um forte compromisso com a transparência em suas licitações. A Diretoria de Patrimônio e Logística (DPL) mantém uma agenda atualizada semanalmente no site da universidade, disponibilizando informações sobre os processos licitatórios para toda a comunidade acadêmica. Além da agenda online, diversos formulários e modelos relacionados às licitações foram disponibilizados na página da DPL, facilitando o acesso a informações relevantes. Com o apoio da Diretoria Geral de Comunicação (DGC), as tramitações, já abertas ao público, ganharão ainda mais visibilidade. Essa iniciativa visa garantir que a comunidade acadêmica tenha meios práticos de acompanhar o trabalho da DPL, que lida com recursos públicos em processos de licitação. A transparência neste processo é considerada fundamental para a manutenção da confiança pública e o bom funcionamento da universidade. A iniciativa demonstra o esforço da UFSC para garantir a transparência e o acesso público às informações relevantes em relação à gestão de recursos públicos.

A UFSC está implementando ativamente critérios de sustentabilidade em suas compras, indo além das exigências legais. Essa iniciativa promove a execução das políticas públicas de incentivo à sustentabilidade definidas pelo governo federal. A inclusão desses critérios é respaldada por diversas leis, decretos e acordos internacionais, além de estar alinhada às diretrizes do Plano de Logística Sustentável da UFSC, consolidado em 2013. Karen Alvares, diretora do DCOM, afirma que, apesar da preparação prévia dos termos de referência dos editais, é crucial revisar cada documento em cada nova licitação, dado o surgimento constante de novos critérios. Embora a incorporação desses critérios possa aumentar o preço de mercado dos produtos, a diretora acredita que o resultado final compensa, considerando a prevenção de danos ambientais e sociais. A UFSC, portanto, busca equilibrar eficiência econômica com responsabilidade socioambiental em suas aquisições, buscando um futuro mais sustentável.

Em julho de 2014, a UFSC, através da portaria nº 43/2014/GR, implementou o controle diário de frequência e assiduidade dos técnicos-administrativos em Educação (TAEs). A normativa estabeleceu a folha-ponto como instrumento formal para registrar a jornada de trabalho dos TAEs. A eficácia e confiabilidade deste novo sistema foram posteriormente avaliadas em reuniões entre as reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco e os Conselhos de Unidade dos diferentes centros de ensino da UFSC. A análise do sistema levou em consideração a necessidade de uma avaliação padronizada e criteriosa, utilizando os mesmos critérios para todas as unidades solicitantes. Heliete Nunes, pró-reitora adjunta de Pesquisa, e membro da comissão designada pela reitoria, destaca que esses critérios baseiam-se no decreto nº 1590/2005 e em acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), além de pareceres da Procuradoria Federal. O objetivo da implementação deste sistema de controle é assegurar a transparência e a conformidade com as normas legais.

A UFSC concedeu uma flexibilização provisória da jornada de trabalho para alguns setores, após análise de pedidos encaminhados por 11 unidades. A flexibilização, em caráter temporário, foi concedida a setores da Biblioteca Universitária e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae). Segundo os relatórios da comissão responsável pela análise dos pedidos, a flexibilização da jornada de trabalho está condicionada a três fatores principais: atividade contínua de atendimento ao público, trabalho noturno após as 21h e jornada ininterrupta de até 12 horas. A concessão da flexibilização será avaliada pela Procuradoria Federal vinculada à UFSC, com a exigência de relatórios mensais dos gestores com dados qualitativos e quantitativos sobre usuários atendidos e serviços prestados. A natureza provisória da normativa visa possibilitar uma avaliação criteriosa das atividades e definir, com base em dados concretos, se a mudança se tornará permanente. Juliana Blau, secretária adjunta de Gestão de Pessoas e presidente da comissão, ressalta que essa avaliação permitirá definir se a flexibilização se tornará permanente ou não.

No primeiro semestre de 2015, não houve sorteio de novas bolsas para a participação de TAEs em cursos extracurriculares de língua estrangeira. A Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) justifica a suspensão temporária com a intenção de formular, para o segundo semestre, uma nova política que contemple as necessidades dos demais campi. A não realização do sorteio, segundo a Segesp, não afeta os servidores que já possuem a isenção, que continuarão recebendo o benefício. Esta decisão demonstra o esforço da UFSC para otimizar a alocação de recursos e garantir que as políticas de apoio aos servidores sejam justas e abranjam todos os campi da instituição. A nova política a ser implementada pela Segesp visa garantir maior equidade na distribuição de recursos para cursos de idiomas entre os diferentes campi, buscando uma abordagem mais inclusiva e eficiente.

Um Grupo de Trabalho (GT), composto por sete docentes e discentes da Câmara de Graduação, foi instituído para propor novas modalidades de ingresso na UFSC. O GT analisou a adesão das instituições federais ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), constatando que a maioria já adere com 100% das vagas. O grupo também apurou informações sobre o perfil dos candidatos que ingressam na UFSC via vestibular, revelando que cerca de 70% são de Santa Catarina, com o restante principalmente do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. O relatório do GT incluiu dados dos últimos três processos seletivos sobre a ocupação de vagas por curso, material sobre a regulamentação das formas de ingresso na UFSC e legislações pertinentes. Essa análise abrangente visa aprimorar os processos seletivos da UFSC, considerando as diversas realidades e necessidades dos candidatos.

Iniciado no segundo semestre de 2013, o Programa de Apoio à Permanência e à Aprendizagem (Piape) tem como objetivo principal desenvolver ações de apoio e orientação pedagógica para promover a permanência dos estudantes na graduação. O programa busca reforçar as bases do conhecimento dos alunos e reformular estratégias de aprendizagem, contribuindo para a melhoria do desempenho acadêmico e a redução dos índices de evasão e reprovação. Além do objetivo principal, o Piape também visa reforçar conteúdos do ensino médio e auxiliar o processo de formação acadêmica. Em 2014, o Piape se destacou pela aproximação às necessidades específicas de cada unidade e curso. Como exemplo, foi oferecido um curso Moodle para estudantes de Pedagogia e um curso de verão em parceria com o Departamento de Matemática, com tutores atendendo às disciplinas curriculares. Turmas específicas foram formadas para o curso de Educação do Campo e para estudantes indígenas, respeitando as particularidades de cada grupo. A coordenadora do programa, Soraia Selva da Luz, considera 2014 um ano positivo para o Piape, com avanços na adaptação do programa às necessidades específicas de cada unidade e curso. O sucesso em auxiliar estudantes com frequência insuficiente (FI) ou reprovações a manter suas bolsas é também apontado positivamente.

Em 2014, o Conselho Universitário (CUn) aprovou uma resolução normativa que regulamenta os Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica (PIICT) e a concessão de bolsas de iniciação científica e em desenvolvimento tecnológico e inovação. Esta resolução, inédita na UFSC, preenche uma lacuna na forma como a instituição lidava com as bolsas de iniciação científica, tanto as fomentadas por agências como o CNPq, quanto as de contrapartida institucional. Segundo o parecer do conselheiro Roberto Caldas de Andrade Pinto, a resolução proporciona maior segurança jurídica e ordenação administrativa à iniciação científica na UFSC. As principais alterações decorrentes do PIICT incluem a plena institucionalização dos diferentes programas, a distribuição de um percentual mínimo de bolsas para os campi e a padronização das comissões e critérios de seleção entre todas as unidades. A nova regulamentação visa fortalecer a pesquisa na UFSC, garantindo mais transparência e equidade na distribuição de recursos para iniciação científica.

A UFSC consolidou uma importante parceria com o Sapiens Parque S/A, resultando na criação do Parque Científico-Tecnológico da UFSC. O acordo garante à UFSC uma área de 250 mil metros quadrados de potencial construtivo e estabelece a universidade como interveniente direta no projeto, juntamente com o Sapiens Parque S/A. O novo acordo prevê a instalação coordenada dos laboratórios da UFSC, antes isolados, e determina que a gestão científica destes laboratórios será exclusiva da UFSC. Os resultados científicos e as instalações construídas serão de propriedade da Universidade. O acordo prevê um plano de ação para que a UFSC ocupe 30% do espaço nos próximos seis anos. A próxima etapa será a aprovação pelo Conselho Universitário (CUn) dos projetos a serem implantados no Sapiens Parque e do Regimento do Parque Científico e Tecnológico, ambos previstos para 2015. Antônio Diomário de Queiroz, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Sapiens Parque e ex-reitor da UFSC, destaca a aprovação unânime do acordo pelo Conselho Universitário e pelo Conselho de Curadores, ressaltando a total autonomia de gestão da UFSC sobre as atividades desenvolvidas em seus laboratórios. A intenção é buscar recursos para uma incubadora tecnológica e uma agência de inovação, impulsionando o empreendedorismo e atendendo às demandas da sociedade.

Coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq), a UFSC submeteu dez propostas de Institutos Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (INCTs) ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2014. Destes, seis são novos projetos. Atualmente, a UFSC sedia quatro dos 126 INCTs existentes no país. As novas propostas se concentram em áreas de inovação tecnológica ou social, com potencial para interação com empresas e organizações da sociedade civil, estimulando o empreendedorismo em diferentes campos do conhecimento. Essa iniciativa demonstra o compromisso da UFSC com a pesquisa de ponta e a busca por soluções inovadoras para os desafios da sociedade, tanto em áreas tecnológicas como sociais. A submissão de um grande número de propostas, especialmente projetos novos, reforça a posição da UFSC como instituição de destaque na pesquisa científica e tecnológica brasileira.

A UFSC destaca sua crescente internacionalização por meio da expansão de intercâmbios e convênios com universidades de diversos países. Este processo, impulsionado pela globalização, envolve um número cada vez maior de estudantes, professores e técnicos-administrativos, consolidando a UFSC entre as melhores universidades brasileiras. A política de internacionalização visa promover a excelência científica e tecnológica do país e fomentar a solidariedade entre os povos, estando alinhada aos objetivos do ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão. A estratégia de internacionalização demonstra o compromisso da UFSC com a construção de uma comunidade acadêmica globalizada e engajada na troca de conhecimentos e experiências internacionais, buscando fortalecer a sua posição no cenário acadêmico mundial.

A UFSC finalizou acordos institucionais de dupla diplomação com duas universidades francesas: École Supérieure d’Électricité (Supélec) e o Institut National Polytechnique de Toulouse, através da École Nationale Supérieure d’Électrotechnique, d’Électronique, d’Informatique, d’Hydraulique et des Télécommunications (INP-ENSEEIHT). Esses programas beneficiam os alunos do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação. Adicionalmente, um outro acordo está em processo de finalização com uma universidade na Bélgica, para o mesmo curso. O secretário de Relações Internacionais, Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, explica a complexidade do processo de emissão de duplo diploma de graduação, que passa por diversas instâncias devido ao fato de a universidade estar autorizando o aluno a ter uma formação diferente da configuração original do curso. O processo inclui um processo seletivo público para alunos estrangeiros que vêm complementar seus cursos na UFSC e para alunos da UFSC que farão o mesmo em universidades estrangeiras. Estes acordos de dupla diplomação demonstram a forte integração da UFSC em redes internacionais de ensino superior, abrindo oportunidades de mobilidade acadêmica para seus alunos.

A UFSC realizou a 13ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), com o tema “Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social”. O evento, que ocorreu nas duas últimas semanas de outubro, recebeu aproximadamente 20 mil visitantes, segundo estimativa da Pró-Reitoria de Extensão (Proex). A programação incluiu seis oficinas, 200 minicursos gratuitos, exposição de trabalhos em 129 estandes, competição de estruturas de treliça e campeonato de aviões de papel. A Sepex demonstra o compromisso da UFSC com a divulgação do conhecimento e o engajamento da comunidade em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Simultaneamente, a UFSC promoveu a 10ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) nos campi de Blumenau, Joinville, Curitibanos e Araranguá, entre os dias 13 e 18 de outubro de 2014. Com coordenação nacional da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o evento contou com a participação de alunos da rede pública de ensino, que puderam assistir a uma mostra de filmes (“Ver Ciência”). A universidade disponibilizou transporte gratuito para os alunos, e a programação incluiu minicursos, palestras, oficinas, eventos culturais e exposição de trabalhos acadêmicos.

A Editora da UFSC (EdUFSC) publicou 41 novos títulos em 2014, incluindo manuais para graduação e obras de ponta em diversas áreas do conhecimento. Grande parte dos volumes é de produção acadêmica da própria UFSC, mas houve um crescimento significativo de publicações de outras universidades brasileiras e de Portugal. A série de traduções merece destaque, com títulos como O clamor de Antígona (Judith Butler) e Categorias italianas (Giorgio Agamben). A EdUFSC também publicou clássicos da literatura universal, como uma edição de A tempestade, de Shakespeare, inédita no Brasil por incluir as partituras das canções da peça. A editora adquiriu direitos de publicação de novas obras da Europa, América Latina e Estados Unidos para dar continuidade à política de traduções. A UFSC também investiu na ampliação de seu alcance nas redes sociais, incluindo Facebook e Twitter. A universidade utiliza essas plataformas para divulgar informações relevantes para a comunidade interna e externa, respondendo a questionamentos, dúvidas, comentários, sugestões e reclamações. No Facebook, a UFSC alcança diretamente cerca de 40 mil pessoas. A estratégia inclui o uso de memes para ampliar o alcance das mensagens, como na época do Vestibular 2015. Além disso, foram reforçadas as campanhas sociais, como as de doação de sangue para o HU e de prevenção ao câncer de mama durante o Outubro Rosa.

A Coordenadoria de Design e Programação Visual (CDPV) trabalhou na padronização e promoção da nova identidade visual da UFSC, incluindo kits para calouros, atualização do mapa da instituição e do Guia de Programas de Pós-Graduação, novos diplomas de mérito estudantil e redesign de marcas como a da Sepex. Em parceria com a Divisão de Fotografia e a Coordenadoria de Relações Públicas (CRP), foram produzidos cartões comemorativos, calendários de mesa e campanhas para o Vestibular 2014 e 2015, com o mote “Orgulho de ser UFSC”. O objetivo é fortalecer a unidade institucional e conscientizar a comunidade acadêmica sobre o significado e o uso da marca UFSC. Os manuais de Identidade Visual e Sinalização estão disponíveis online (identidadevisual.ufsc.br), com modelos para diferentes aplicações. Os 54 anos da UFSC foram comemorados com um show de Yamandu Costa e Guto Wirtti, que lançaram o álbum “Bailongo”. Os ingressos gratuitos foram trocados por 1 kg de alimento não perecível, arrecadando cerca de 1,5 toneladas de alimentos doados à Ação Social da Trindade. O evento também foi transmitido ao vivo pela internet.