
Educação Financeira: Proposta Didática
Informações do documento
Autor | Luísa Lopes Da Silva Tomé |
instructor | Professora Doutora Lina Fonseca |
Escola | Universidade (Não especificada no texto) |
Curso | Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico |
Tipo de documento | Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada |
Ano de publicação | (Não especificado no texto) |
Idioma | Portuguese |
Formato | |
Tamanho | 4.50 MB |
Resumo
I.A Influência da Publicidade na Educação Financeira de Crianças
Este estudo qualitativo investigou a influência da publicidade infantil no desenvolvimento da literacia financeira em 12 alunos do 2º e 3º anos do ensino básico em Portugal. O objetivo principal foi avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre educação financeira, sua capacidade de distinguir entre necessidades e desejos, e como eles tomam decisões de compra influenciados pela publicidade. Foram utilizadas técnicas como observação participante, questionários e entrevistas semidiretivas para analisar a gestão financeira das crianças e a sua compreensão do conceito de gastos necessários versus supérfluos.
1. Introdução Objetivo e Metodologia do Estudo sobre Educação Financeira
O projeto de investigação centralizou-se na Educação Financeira, focando a influência da publicidade no ato de consumo. Participaram 12 alunos do 2º e 3º ano, com o objetivo de desenvolver o conhecimento dos alunos sobre educação financeira e promover um olhar crítico sobre a publicidade. Para orientar o estudo, foram definidas quatro questões norteadoras: 1) Que conhecimentos manifestaram os alunos sobre Educação Financeira? 2) Em que aspetos se focaram ao analisar a publicidade? 3) Em que se basearam para tomar decisões? 4) Que significados atribuíram aos conceitos trabalhados? A sequência de tarefas implementada visava alcançar objetivos específicos, tais como estabelecer a diferença entre 'necessitar' e 'querer', distinguir despesas necessárias e supérfluas, compreender a noção de rendimento e a moeda como meio de pagamento, simular pagamentos e trocos, reconhecer criticamente a compra por impulso, analisar publicidade e tomar decisões fundamentadas. O estudo utilizou uma abordagem didática prática e experiencial para auxiliar na aprendizagem dos conceitos de educação financeira.
2. Abordagem Metodológica Questionários Entrevistas e Observação Participante
A metodologia empregada foi qualitativa, descritiva e interpretativa, com objetivo exploratório. A observação participante foi crucial, permitindo a recolha de dados no ambiente natural e a compreensão dos processos de aprendizagem. O investigador atuou como professor e pesquisador, o que influenciou a interação com os alunos, mas proporcionou uma perspectiva única sobre as atividades desenvolvidas. Questionários foram utilizados para avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre educação financeira, sua relação com o dinheiro e a publicidade. Entrevistas semidiretivas permitiram aprofundar as respostas obtidas nos questionários, fornecendo uma compreensão mais rica da perspectiva das crianças. A análise dos dados envolveu três etapas: descrição, análise e interpretação, buscando o significado e o contexto das experiências dos participantes em relação à educação financeira.
3. A Publicidade e o Consumo Infantil Análise da Influência na Tomada de Decisões
A pesquisa destaca a influência da publicidade direcionada às crianças, que utiliza cores, linguagem e sons para tornar-se apelativa e divertida, levando-as a solicitar produtos que não necessitam. A impossibilidade de proibir a publicidade sugere que a solução reside na implementação da educação financeira para ajudar as crianças a lidar criticamente com as estratégias de marketing. A pesquisa analisa como a publicidade cria o desejo de obter determinados objetos, funcionando como um espetáculo para as crianças, cuja compreensão depende da sua faixa etária. O estudo refere-se à preocupação dos anunciantes em criar anúncios curtos e com personagens atraentes, apesar de inquéritos demonstrarem a eficácia e a deslealdade dessas técnicas. A televisão é apontada como meio pelo qual se criam expectativas e comportamentos inadequados, moldando as crianças para o consumismo desde tenra idade.
4. Educação Financeira na Escola Integração Curricular e Atividades Práticas
A integração da Educação Financeira no currículo escolar é discutida, considerando-se duas opções: como disciplina autônoma ou integrada em outras disciplinas como Matemática, Economia, Cidadania, Geografia e História. A relação entre Educação Financeira e Matemática é explorada, analisando como o currículo atual aborda o dinheiro em diferentes anos escolares. O estudo conclui que a abordagem atual não prepara suficientemente as crianças para a gestão financeira futura, faltando-lhes bases sólidas para o desenvolvimento da literacia financeira. A pesquisa discute o aumento da sociedade de consumo impulsionada pelas novas tecnologias e publicidade, que torna a educação financeira e o consumo consciente ainda mais urgentes. A criança é destacada como alvo específico da publicidade, considerando sua crescente autonomia financeira e papel nas decisões familiares.
II.Metodologia da Pesquisa em Educação Financeira
A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa descritiva e interpretativa, com foco na compreensão dos processos de tomada de decisão das crianças. A observação participante foi a principal técnica, complementada por questionários para avaliar conhecimentos prévios sobre dinheiro e publicidade, e entrevistas semidiretivas para aprofundar as respostas. A análise dos dados seguiu as etapas de descrição, análise e interpretação, buscando o significado das experiências dos alunos em relação à literacia financeira e ao consumo.
1. Abordagem Qualitativa e o Paradigma Interpretativo
A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa, descritiva e interpretativa, com objetivo exploratório. A escolha desse método justifica-se pela escassez de estudos sobre o tema, buscando conhecer fenômenos e problemas sobre os quais existe pouca informação. De acordo com Bisquerra (1989), citado por Coutinho (2015), os métodos de investigação constituem o caminho para chegar ao conhecimento científico. A metodologia qualitativa, conforme Bogdan e Biklen (1994), caracteriza-se por: 1) a fonte direta dos dados ser o ambiente natural; 2) a investigação ser descritiva, utilizando palavras ou imagens; 3) o interesse pelo processo, não apenas pelos resultados; 4) a análise indutiva dos dados; e 5) a importância vital do significado atribuído pelos participantes às suas experiências. Este estudo exploratório prepara o 'campo' para futuras pesquisas mais elaboradas e rigorosas, fornecendo um ponto de partida para investigações futuras.
2. Técnicas de Recolha de Dados Observação Participante Questionários e Entrevistas
A observação participante foi a principal técnica utilizada, estando presente em todas as intervenções e em paralelo com outros instrumentos. Segundo Coutinho (2015), esta técnica é essencial em estudos de Ciências da Educação, onde o investigador assume um papel ativo, atuando como membro do grupo observado. Contudo, a presença do investigador pode influenciar as atitudes dos participantes, um ponto negativo a considerar. No caso deste estudo, o papel duplo da investigadora como professora pode ter afetado as atitudes dos alunos. Além da observação, utilizaram-se questionários para avaliar os conhecimentos prévios sobre educação financeira e publicidade, e entrevistas semidiretivas, para obter esclarecimentos adicionais e informações mais detalhadas. As entrevistas semidiretivas permitiram uma maior flexibilidade, permitindo ao entrevistado falar abertamente, guiado pelo investigador apenas quando necessário, conforme Quivy & Campenhoudt (2005).
3. Análise de Dados Descrição Análise e Interpretação
A análise dos dados qualitativos seguiu três etapas: descrição, análise e interpretação. A descrição é o processo mais próximo dos dados originais, tratando-os como fatos. A análise organiza esses dados, identificando aspectos relevantes e relações entre eles. A interpretação aborda o significado e o contexto, embora as três etapas sejam frequentemente trabalhadas em conjunto. Vale (2004) destaca a dificuldade na análise da imensidade de dados qualitativos, alertando para o risco de conclusões irrealistas ou inválidas. A pesquisa procurou evitar esse risco através de uma análise cuidadosa, buscando o significado atribuído pelos alunos às suas experiências com o dinheiro e a publicidade, levando em consideração as características da metodologia qualitativa descritas por Bogdan e Biklen (1994).
4. Cronograma da Pesquisa Etapas e Duração do Estudo
O estudo teve a duração de 13 meses, iniciando em outubro de 2015 e terminando em novembro de 2016. Os primeiros dois meses foram dedicados à escolha do tema, definição do problema e conhecimento do grupo de alunos. A revisão de literatura ocorreu ao longo de todo o estudo. Após a obtenção de autorizações dos encarregados de educação, foi elaborado um questionário para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema. Este questionário foi validado com dois alunos de outra turma antes de ser aplicado ao grupo de estudo. A implementação das atividades ocorreu durante o primeiro e início do segundo período letivo. O estudo focou-se na influência da publicidade no consumo infantil, procurando atingir os objetivos do Referencial de Educação Financeira (MEC, 2013), articulando as várias áreas de conteúdo de forma natural.
III.Resultados Conhecimento Prévio e Tomada de Decisões
Inicialmente, os alunos demonstraram pouco contato com o dinheiro no dia a dia, limitando sua experiência prática em gestão financeira. Através de atividades como simulação de compras e análise de publicidade, os alunos mostraram progresso na compreensão da diferença entre necessidades e desejos, na distinção entre gastos necessários e supérfluos, e no uso do dinheiro como meio de pagamento. Observa-se, entretanto, que a influência da publicidade na tomada de decisões de compra era significativa.
1. Conhecimento Prévio sobre Educação Financeira Análise do Questionário Inicial
A análise do primeiro questionário revelou que os alunos tinham pouco contato com o dinheiro no dia a dia, indicando uma falta de experiência prática em gestão financeira. Apesar de possuírem um mealheiro para guardar dinheiro, apenas três alunos o utilizavam para comprar algo que desejavam. Esta falta de oportunidade para manusear o dinheiro e tomar decisões de compra independentes limitou o desenvolvimento de aptidões importantes para o futuro financeiro. A pesquisa destaca que, segundo D’Aquino (2008), a educação financeira infantil deve abranger quatro grandes áreas: como ganhar, poupar, gastar e doar. A falta de prática em gastar dinheiro impede a criança de desenvolver a consciência de como gerir o seu dinheiro, não tendo oportunidade de errar e aprender com os seus erros. A maioria das crianças demonstra desejo por brinquedos e objetos, sem saber distinguir entre 'necessitar' e 'querer'.
2. Compreensão de Despesas Necessárias e Supérfluas Tarefas e Observações
Uma atividade proposta visou distinguir despesas necessárias e supérfluas. Os alunos identificaram alimentos essenciais e aqueles que devem ser evitados, calculando o valor de cada grupo num catálogo de publicidade. Eles constataram que os alimentos essenciais eram mais baratos que os alimentos pouco saudáveis. Compreenderam a distinção entre despesas necessárias (alimentos essenciais) e supérfluas (alimentos pouco saudáveis que podem ser evitados). A capacidade de distinguir entre necessidades e desejos foi trabalhada e observada através das respostas dos alunos à questão proposta. Esta atividade ajudou a superar a dificuldade em diferenciar ‘necessitar’ e ‘querer’, anteriormente identificada. Observou-se a necessidade de atividades práticas que promovam a compreensão dos conceitos de gastos necessários e supérfluos.
3. Tomada de Decisões de Compra Simulação de Compras no Mercadinho
A atividade 'Mercadinho' simulou uma ida ao supermercado, onde os alunos tomavam decisões de compra considerando preço, características dos produtos e dinheiro disponível. Na primeira compra, com dinheiro ilimitado, os alunos apresentaram uma atitude consumista, focando no número de produtos e não no valor. Na segunda compra, com orçamento limitado, observou-se uma mudança de atitude, com maior preocupação com o preço e a necessidade dos produtos. Um aluno demonstrou estratégia diferenciada de gestão financeira, realizando cálculos de subtração para controlar os gastos. Outros alunos revelaram dificuldades em calcular o troco, não devido à falta de conhecimento sobre o valor do dinheiro, mas sim devido às dificuldades em cálculo mental. A atividade mostrou a influência da disponibilidade financeira na tomada de decisões, evidenciando a importância de trabalhar a gestão do rendimento.
4. Evolução dos Conhecimentos e Capacidades de Tomada de Decisões
A comparação entre os resultados dos dois questionários mostrou uma evolução notória nos conhecimentos dos alunos em literacia financeira. A evolução foi também observada de tarefa para tarefa, sendo mais evidente na última atividade. Na simulação de compras, os alunos escolheram não só brinquedos, mas também produtos essenciais, demonstrando maior sensibilidade em diferenciar o necessário do supérfluo. A capacidade de gerir dinheiro, especialmente o valor de notas e moedas, também progrediu, embora persistam dificuldades no cálculo mental. Apesar do progresso significativo, a pesquisa sugere a necessidade de atividades mais extensas para resultados mais consistentes, e demonstra a importância da educação financeira precoce para capacitar as crianças a tomarem decisões financeiras acertadas e informadas.
IV.Resultados Impacto das Atividades de Educação Financeira
As atividades desenvolvidas mostraram impacto positivo no nível de literacia financeira dos alunos. Eles demonstram maior consciência sobre o valor do dinheiro, a importância de planejar compras e a influência da publicidade no consumo. A capacidade de distinguir entre gastos necessários e supérfluos melhorou significativamente, assim como a habilidade de tomar decisões mais informadas. Apesar dos avanços, a pesquisa aponta para a necessidade de intervenções mais extensas e prolongadas para resultados mais duradouros.
1. Aquisição de Conhecimentos Básicos de Educação Financeira
A maioria dos alunos demonstrou, após as atividades de educação financeira, compreensão do dinheiro como meio de pagamento. A importância de analisar folhetos de lojas antes de comprar e a relação entre preço e saúde dos alimentos (alimentos saudáveis são mais baratos) foram assimilados pela maioria. Uma parte menor dos alunos aprendeu sobre a existência de produtos caros que não podem ser comprados frequentemente e a importância da poupança. Embora o ato de poupar não tenha sido diretamente enfatizado em todas as tarefas, alguns alunos internalizaram esse conceito. A capacidade de distinção entre gastos necessários e supérfluos foi observada em diferentes atividades práticas, onde os alunos demostraram crescente compreensão da gestão financeira.
2. Desenvolvimento de Habilidades de Tomada de Decisão Informada
As atividades práticas, como a simulação de compras no 'mercadinho', contribuíram para o desenvolvimento da capacidade de tomada de decisão informada. Na segunda etapa da simulação de compras, com um orçamento limitado, os alunos demostraram maior preocupação com o preço e a necessidade dos produtos, em contraste com a primeira etapa, onde prevalecia uma atitude consumista. A atividade destacou a importância de ponderar o valor do dinheiro, as características do produto e a quantidade de dinheiro disponível. Observa-se que o entusiasmo dos alunos influenciou seu comportamento, mas mesmo assim, o progresso em relação à tomada de decisão foi notável. A análise de folhetos publicitários, parte integrante da metodologia, auxiliou no desenvolvimento de um olhar mais crítico sobre as estratégias de marketing.
3. Consciencialização sobre Publicidade e Consumismo Resultados e Limitações
Após as intervenções, os alunos demonstraram maior consciência sobre publicidade e consumismo, mostrando uma compreensão básica do poder de manipulação da publicidade. Eles alcançaram alguns conhecimentos importantes sobre como a publicidade pode influenciar as decisões de compra, tendo tido a oportunidade de analisá-la criticamente. Entretanto, para resultados mais visíveis, seria necessária uma proposta de tarefas mais extensa e um período de tempo mais longo para implementação, o que não foi possível neste estudo. A capacidade dos alunos em interpretar e selecionar informações de forma crítica, a partir da publicidade, foi um dos pontos observados, mostrando a importância da educação financeira precoce para decisões futuras conscientes e informadas.
V.Conclusão e Implicações para a Educação Financeira
Este estudo demonstra a importância da educação financeira desde cedo, auxiliando as crianças a desenvolverem habilidades cruciais para a vida adulta. A pesquisa destaca a necessidade de abordar a influência da publicidade na formação de hábitos de consumo, e a importância de proporcionar experiências práticas de gestão financeira para que as crianças aprendam a tomar decisões conscientes e informadas sobre suas escolhas financeiras, diminuindo o impacto negativo da publicidade infantil.
1. Impacto das Atividades na Compreensão de Conceitos Financeiros
As atividades de educação financeira proporcionaram aos alunos uma compreensão significativa de conceitos financeiros básicos. A maioria aprendeu a usar o dinheiro como meio de pagamento e a importância de analisar ofertas em folhetos antes de decidir o que comprar. A relação entre preço e saúde dos alimentos também foi assimilada, percebendo que alimentos mais saudáveis costumam ser mais baratos. Uma minoria de alunos assimilou a ideia de que produtos caros não devem ser comprados impulsivamente e que é importante poupar. O ato de poupar, embora subentendido nas atividades, foi internalizado por alguns. Em resumo, as atividades foram eficazes na transmissão de conceitos básicos de educação financeira, embora a profundidade da aprendizagem variasse entre os alunos.
2. Desenvolvimento da Capacidade de Tomada de Decisões e Gestão Financeira
A pesquisa indica que as atividades tiveram um impacto positivo na capacidade dos alunos de tomarem decisões financeiras mais informadas. A atividade 'Mercadinho', em particular, demonstrou uma mudança de comportamento entre a primeira e a segunda compra. Inicialmente, os alunos apresentaram uma atitude consumista, comprando produtos sem considerar o preço. Posteriormente, com orçamento limitado, houve uma mudança para compras mais ponderadas, considerando a necessidade e o preço dos itens. Isso sugere que as atividades ajudaram os alunos a desenvolver habilidades de gestão de recursos financeiros e de tomada de decisão mais consciente, mesmo perante a influência da publicidade. A atividade permitiu observar diferentes estratégias de gestão financeira, como a subtração para controlar os gastos e a priorização de produtos essenciais. Apesar do sucesso geral, a pesquisa ressalta a necessidade de um tempo maior para consolidar esses conhecimentos.
3. Conclusões e Necessidades Futuras em Educação Financeira
O estudo conclui que a educação financeira para crianças deve ser implementada de forma precoce e contínua. Os alunos demonstraram receptividade aos temas abordados, principalmente publicidade e consumismo, alcançando bases importantes no que diz respeito à manipulação da publicidade. Entretanto, para resultados mais significativos, a pesquisa indica a necessidade de uma proposta de tarefas mais extensa e um maior período de implementação. A capacidade de tomada de decisão consciente é um objetivo crucial na educação financeira infantil e deve ser trabalhada desde cedo, para que, no futuro, as crianças façam escolhas acertadas e informadas. O trabalho destacou a importância de atividades práticas e a conscientização sobre a influência da publicidade infantil no processo de tomada de decisão.