
Gerontologia Social: Prática Baseada em Evidência
Informações do documento
Autor | Helena Maria Rocha Lourenço |
Escola | Instituto Politécnico de Viana do Castelo |
Curso | Gerontologia Social |
Tipo de documento | Dissertação |
Idioma | Portuguese |
Formato | |
Tamanho | 1.11 MB |
Resumo
I.Envelhecimento Populacional e a Necessidade de Profissionais em Gerontologia Social
Este estudo aborda a crescente preocupação com o envelhecimento da população, um desafio global do século XXI. A pesquisa destaca a urgente necessidade de Educação/Formação de profissionais qualificados em Gerontologia Social, capazes de avaliar e intervir junto a pessoas idosas, fundamentando suas práticas na Prática baseada na evidência. A escassez de instrumentos de medida para avaliar a eficácia da Prática Gerontológica motivou a investigação.
1. O Desafio do Envelhecimento Populacional no Século XXI
O documento inicia reconhecendo o envelhecimento populacional como um dos maiores desafios da humanidade no século XXI. O aumento significativo do número de pessoas com 65 anos ou mais assume importância estatística global. Este envelhecimento é visto como um processo heterogêneo, ao longo da vida, marcado por mudanças biológicas, psicológicas e sociais, vivenciado de forma única por cada indivíduo e sociedade. Diante disso, a educação e formação de técnicos superiores em gerontologia, capazes de avaliar e intervir junto aos mais velhos, torna-se crucial. A intervenção profissional necessita de embasamento científico sólido, reforçando a importância da prática baseada em evidência. No entanto, a ausência de instrumentos de medida para avaliar o impacto da investigação na educação, formação e prática gerontológica é apontada como uma lacuna importante, justificando a pesquisa apresentada.
2. Necessidade de Educação e Formação em Gerontologia Social Uma Nova Prática Profissional
A necessidade de profissionais qualificados em gerontologia social é fortemente enfatizada. O documento destaca que se trata de um novo campo de prática profissional, demandando alicerce no conhecimento científico estabelecido. A prática baseada em evidência é apresentada como o caminho para uma intervenção eficaz e embasada. A falta de instrumentos de medida para avaliar a contribuição da pesquisa para a educação, formação e prática gerontológica é apontada como um problema. A pesquisa busca, portanto, descrever as qualidades psicométricas de uma escala de crenças sobre pesquisa (Gregory Research Beliefs Scale - GRBS) e analisar a relação entre características acadêmicas e a valorização da investigação na prática profissional em gerontologia social. Este último ponto é particularmente relevante para embasar a formação de futuros profissionais, demonstrando a importância da integração entre teoria e prática clínica.
3. Abordagens Teóricas do Envelhecimento Perspectivas Individual e Coletiva
O texto apresenta uma discussão sobre as diferentes perspectivas teóricas do envelhecimento, distinguindo o envelhecimento como um fenômeno individual e coletivo. Na perspectiva individual, são abordados o envelhecimento cronológico (ligado exclusivamente à idade) e o biopsicológico (um reflexo do cronológico, mas com manifestações únicas em cada indivíduo). Já na perspectiva coletiva, o foco está no envelhecimento demográfico e suas implicações sociais e políticas, com destaque para a crescente proporção de idosos na população. A discussão inclui a diferenciação entre terceira e quarta idade, considerando a expectativa de vida, potencial de manutenção da forma física e mental, bem-estar, e estratégias de gestão de ganhos e perdas na terceira idade, em contraste com o declínio cognitivo frequentemente associado à quarta idade. Diversas teorias do envelhecimento são brevemente mencionadas, incluindo a perspectiva do curso de vida (“life course”), e diferentes modelos que abordam o envelhecimento bem-sucedido (Baltes e Baltes, Rowe e Kahn), destacando a heterogeneidade do processo e a importância de considerar a plasticidade e a gestão da capacidade de reserva.
II.Validação da Gregory Research Beliefs Scale GRBS e sua Aplicação em Portugal
Um dos objetivos principais foi analisar as qualidades psicométricas da Gregory Research Beliefs Scale (GRBS) em contexto português. A pesquisa, realizada com 100 estudantes de cursos de Ciências Sociais e da Saúde (incluindo pré e pós-graduação em Gerontologia Social), demonstrou a validade e alta confiabilidade da GRBS (alfa de Cronbach = .97), utilizando a Análise de Componentes Principais (ACP). Os resultados indicaram que estudantes de segundo ano de mestrado e aqueles com maior número de disciplinas em metodologias de investigação apresentaram pontuações mais altas na GRBS, sugerindo uma relação entre formação acadêmica e a valorização da investigação na Prática Profissional.
1. Aplicação e Validação da Gregory Research Beliefs Scale GRBS em Portugal
Esta seção do documento centra-se na aplicação e validação da Gregory Research Beliefs Scale (GRBS) em um contexto português. A GRBS, originalmente desenvolvida por Gregory (2010), foi utilizada para avaliar as crenças dos participantes sobre o valor da pesquisa na prática profissional. A amostra do estudo foi composta por 100 estudantes de cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Sociais e da Saúde, com idades entre 20 e 49 anos (média de 25,79; desvio padrão de 7,046), sendo 86% do gênero feminino. A coleta de dados foi realizada em sala de aula, utilizando a GRBS e uma ficha sociodemográfica. A análise psicométrica da GRBS, incluindo a análise de construto por meio da Análise de Componentes Principais (ACP), indicou características válidas para a escala. A análise de consistência interna, medida pelo alfa de Cronbach, apresentou um valor adequado de .97, demonstrando alta confiabilidade da escala. A pesquisa investigou a relação entre características acadêmicas e o valor atribuído à pesquisa na prática profissional. Os resultados indicam que estudantes do segundo ano de mestrado em Gerontologia Social e aqueles que cursaram um maior número de disciplinas em metodologias de investigação apresentaram pontuações significativamente mais altas na GRBS.
2. Resultados e Discussão Relação entre Formação Acadêmica e Valor da Pesquisa
A análise dos resultados da GRBS revelou uma correlação positiva entre o nível de formação acadêmica e a valorização da pesquisa na prática profissional. Estudantes do segundo ano de mestrado em Gerontologia Social obtiveram pontuações significativamente mais altas (M=157,13; DP=16,38) do que os estudantes do primeiro ano (M=141,76; DP=25,16). Similarmente, estudantes que cursaram quatro ou mais disciplinas em metodologias de investigação apresentaram pontuações mais elevadas (M=154,12; DP=16,26) do que aqueles que cursaram três ou menos disciplinas (M=143,88; DP=24,42). Apesar da escassez de pesquisas na área, os resultados sugerem que a progressão na formação pós-graduada e a exposição a metodologias de investigação estão associadas a uma maior valorização da pesquisa na prática profissional. Portanto, a GRBS mostrou-se um instrumento promissor para monitorar a percepção do valor da pesquisa científica na prática, podendo ser usada na educação e formação, tanto de graduação como de pós-graduação. No entanto, o estudo apresenta limitações, como a amostra reduzida (100 participantes), a ausência de instrumentos comparáveis em Portugal para testar a validade concorrente da GRBS, o pequeno número de participantes com experiência profissional (apenas 16%), e a amostra concentrada em apenas uma instituição de ensino superior, embora abrangendo cursos de Ciências Sociais e da Saúde.
III.Teorias do Envelhecimento e Abordagens Multidimensionais
O documento revisou diversas teorias sobre o envelhecimento, incluindo abordagens individuais (cronológico e biopsicológico) e coletivas (demográfico e societal). Menciona-se o modelo de envelhecimento bem-sucedido proposto por Baltes e Baltes (SOC), assim como a importância de uma abordagem bio-psico-social e multidimensional na avaliação e intervenção com idosos. A pesquisa destaca a importância de considerar fatores como saúde física e mental, recursos sociais e econômicos, e atividades da vida diária (AVD) e atividades instrumentais da vida diária (AIVD).
1. Diferentes Perspectivas Teóricas sobre o Envelhecimento
A seção explora diferentes perspectivas teóricas sobre o envelhecimento, abordando-o como um fenômeno individual e coletivo. Na visão individual, o envelhecimento cronológico é definido como o processo ligado exclusivamente à idade, universal, progressivo e inevitável, inscrito nos genes. Já o envelhecimento biopsicológico, embora reflexo do cronológico, é único para cada indivíduo, não dependendo exclusivamente da idade. A perspectiva coletiva enfoca o envelhecimento demográfico, sua importância estatística crescente na população total, e suas implicações sociais e políticas. A distinção entre terceira e quarta idade é considerada relevante: a terceira idade caracteriza-se pelo aumento da expectativa de vida, potencial de boa forma física e mental, bem-estar e estratégias eficazes de gestão de ganhos e perdas; enquanto a quarta idade apresenta um declínio na capacidade cognitiva. Autores como Baltes e Smith (2003) e Rosa (2012) contribuem para essa discussão.
2. Envelhecimento Bem Sucedido e Modelos de Adaptação
O texto discute o conceito de envelhecimento bem-sucedido ou ótimo, abordando modelos que buscam explicar as adaptações individuais às mudanças inerentes ao processo de envelhecimento. Baltes e Baltes (1990) propõem o modelo de Seleção, Otimização e Compensação (SOC), destacando a heterogeneidade do processo de envelhecimento, a existência de reserva latente e a resiliência do self na velhice. O estudo de Berlim (BASE) ressalta que viver mais tempo pode ser um fator de risco para a dignidade humana, alertando para a necessidade de considerar tanto os aspectos positivos da terceira idade quanto as dificuldades da quarta idade, especialmente no enfrentamento de perdas. Autores como Rowe e Kahn (1998) e Kahana e colaboradores (2005, 2012) também contribuem para esta discussão, apresentando diferentes modelos e perspectivas sobre o envelhecimento bem-sucedido e o manejo de doenças crônicas.
3. Gerontologia Gerontologia Social e Abordagens Multidisciplinares
A seção discute a Gerontologia e a Gerontologia Social, enfatizando sua natureza multidisciplinar e interdisciplinar. Hooyman e Kiyak (2011) destacam o crescente interesse no estudo dos aspectos biológicos, psicológicos e sociais do envelhecimento, enfatizando a necessidade de colaboração entre profissionais de diversas áreas (ciências clínicas, comportamentais, sociais, engenharias e design). A Gerontologia Social é definida como a área que se concentra no conhecimento da população idosa e na forma como a diversidade de experiências no processo de envelhecimento interage com a estrutura social. Fernández-Ballesteros (2009) diferencia a Gerontologia Social da Gerontologia, focando seu desenvolvimento da base social e a necessidade de conhecimento bio-psico-social abrangente para beneficiar a pessoa idosa. A Gerontologia, desde sua concepção, é descrita como um tema multidisciplinar, frequentemente associado à medicina geriátrica (Phillips, Ajrouch & Hillcoat-Nalletamby, 2010), e necessita de uma avaliação multidimensional que leve em conta variáveis biológicas, pessoais, ambientais e sociais (Reig e Fernández-Ballesteros, 1994).
IV.Educação Formação em Gerontologia Cenários Europeu Americano e Português
A revisão bibliográfica comparou os modelos de Educação/Formação em Gerontologia na Europa (mencionando o European Master Gerontology - EUMAG), nos EUA, e em Portugal. Em Portugal, a oferta de cursos de pós-graduação em Gerontologia Social, Geriatria e Gerontologia tem crescido em resposta às necessidades do envelhecimento populacional. A pesquisa destaca a heterogeneidade dos currículos e a necessidade de uma maior integração entre investigação e Prática Profissional.
1. Educação Formação em Gerontologia na Europa Heterogeneidade e a Necessidade de Padronização
A seção inicia a discussão sobre a educação e formação de profissionais em gerontologia, focando inicialmente o cenário europeu. Meyer (2003) destaca a grande heterogeneidade dos planos curriculares em gerontologia na Europa, com a maioria dos programas concentrados em pós-graduação e mestrado. Essa variedade estrutural é atribuída à diversidade de sistemas educativos nas universidades europeias. A autora defende a necessidade de maior equivalência no ensino superior europeu, sugerindo o Mestrado Europeu em Gerontologia (European Master Gerontology - EUMAG) como um primeiro passo nessa direção. O programa EUMAG, segundo especialistas, deve incluir módulos centrais de Gerontologia Social, Psicologia e Saúde, além de um método modular contínuo, módulo introdutório integrado e cursos de verão. O primeiro ano é estruturado em cinco módulos nucleares com número equivalente de créditos (9) e duração de aproximadamente dois meses cada. O segundo ano inclui módulos obrigatórios, opcionais-obrigatórios e opcionais, para atender às diferentes necessidades dos estudantes.
2. A Experiência Sueca e a Evolução da Educação Formação Gerontológica
O texto apresenta a experiência da Suécia, mostrando como a formação em trabalho social, desde o início do século XX com a “Central Association for Social Work”, visava melhorar as condições de vida dos grupos mais vulneráveis, incluindo os idosos. Uma mudança significativa na formação e pesquisa em trabalho social ocorreu, principalmente, a partir dos anos 70. Em 1968, o Estado sueco defendeu o aprimoramento dos pré-requisitos para a profissão, buscando uma base de conhecimento sólida. Segundo Sundell, Soydan, Tenvald e Anttila (2010), para desenvolver o conhecimento gerontológico e um paradigma de educação/formação gerontológica, as sociedades precisam passar por três fases inter-relacionadas: uma nova e crescente necessidade social, o reconhecimento dessa necessidade e a atuação sobre essa necessidade. A revolução demográfica, com o aumento da população idosa e novas necessidades complexas, impulsionou a criação de bases de conhecimento gerontológico específico, com o aumento de mestrados e doutoramentos, especialmente nos EUA.
3. Educação Formação em Gerontologia nos EUA e a Transferência de Conhecimento
A seção analisa a educação/formação em gerontologia nos EUA, abordando a transferência de conhecimento teórico acumulado sobre o envelhecimento pelas instituições de ensino superior. Lowenstein e Carmel (2009), seguindo a linha de Hyman (1979), destacam o papel fundamental dessas instituições em facilitar a adaptação social aos desafios do envelhecimento global e às necessidades sociais e de saúde. Para gerar impacto em sociedades envelhecidas, as autoras defendem o desenvolvimento de conhecimento e programas de educação em gerontologia, sugerindo que, a partir dos anos 80, recomendações acerca dessa necessidade surgiram nos EUA. Para alcançar a interdisciplinaridade, os programas devem ser elaborados em colaboração com pesquisadores de outros departamentos e escolas, atualizar a formação de profissionais em serviços de saúde e social para idosos, e integrar investigação e prática. A multidimensionalidade da educação, investigação e treinamento em gerontologia, com programas flexíveis e orientados às necessidades individuais dos alunos, e a formação de profissionais e pesquisadores para atender às necessidades de uma população diversa e heterogênea, são premissas fundamentais. A ênfase na investigação, política e gestão, deve promover a compreensão de questões como a autonomia dos mais velhos e a qualidade de vida.
4. Educação Formação em Gerontologia em Portugal Investigação Educação e Prática
O texto então descreve a situação da educação e formação em gerontologia em Portugal. Óscar Ribeiro e colaboradores (2010) destacam a necessidade de melhorar a investigação, a educação e a prática em gerontologia para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional e as crescentes necessidades dos serviços de cuidados psicogeriátricos. Em Portugal, existem cursos de pós-graduação em Gerontologia Social, Geriatria e Gerontologia, com duração de um a três anos, em diversas universidades e politécnicos. Esses cursos não se concentram exclusivamente nos aspectos clínicos, mas também abrangem questões de saúde mental dos idosos. A existência de protocolos gerontológicos que avaliam o envelhecimento em termos bio-psico-sociais (Phillips, Ajrouch e Hillcoat-Nalletamby, 2010) também é mencionada. Ramalho e Ramalho (2014) apontam um crescimento acentuado de licenciaturas e mestrados em gerontologia em instituições públicas e privadas portuguesas, em resposta ao envelhecimento populacional. A revisão de literatura destaca a importância da prática gerontológica, um tema complexo e novo, que deve considerar o faseamento proposto por Richardson e Barusch (2006): escutar, avaliar e intervir.
V.Prática Gerontológica Integrada e Prática Baseada em Evidência
O documento defende uma Prática Gerontológica Integrada, enfatizando a importância da Prática baseada na evidência. A pesquisa argumenta pela necessidade de uma abordagem holística, que contemple a avaliação crítica de resultados científicos e a integração da experiência profissional na tomada de decisão. A pesquisa ressalta a importância da avaliação, da intervenção, e da monitorização da eficácia dos serviços e programas Gerontológicos.
1. Prática Gerontológica Integrada Uma Abordagem Holística
Esta seção discute a importância de uma Prática Gerontológica Integrada, uma abordagem que considera a complexidade do envelhecimento humano. Richardson e Barusch (2006) propõem um modelo de intervenção em três fases: escutar, avaliar e intervir. A fase de escuta enfatiza a construção de uma relação de confiança entre o profissional e a pessoa idosa, através de uma comunicação adequada, verbal e não verbal, compartilhamento de experiências e a busca por significado na vida. Na fase de avaliação, a perspectiva biopsicossocial e multidisciplinar é crucial, utilizando manuais práticos e instrumentos multidimensionais para uma avaliação completa. Os autores citam o modelo de avaliação com as letras A (ações e comportamentos, incluindo AVD e AIVD), B (fatores biológicos e de saúde), C (funcionamento cognitivo), D (dados demográficos), E (recursos ambientais/sociais) e F (sentimentos). Uma abordagem centrada no cliente é recomendada, incentivando a autonomia do idoso na tomada de decisões. A planificação e avaliação de programas e serviços gerontológicos são fundamentais, seguindo um ciclo de intervenção que inclui a definição de necessidades, objetivos, pré-avaliação do problema, desenho e implementação do programa, e avaliação de resultados para decisões futuras (Fernández-Ballesteros, Merita e Hernández, 2009).
2. Prática Baseada em Evidência em Gerontologia Social Integração de Pesquisa e Experiência Profissional
A seção destaca a importância da Prática Baseada em Evidência (PBE) na Gerontologia Social, definindo-a como o uso consciente, explícito e criterioso da melhor evidência científica disponível para a tomada de decisão profissional (Sackett, Strauss & Richardson, 1997). Roberts e Yeager (2004) enfatizam a avaliação crítica do problema, a reunião e avaliação de evidências, e a aplicação dos resultados à prática profissional. A PBE é vista como complementar a abordagem holística dos cuidados, fornecendo dados para um melhor planejamento da intervenção (Bastos et al., 2013). A análise crítica dos resultados da investigação científica é essencial para a prática profissional, considerando objetivos, métodos e resultados. A PBE também destaca a necessidade de integrar a expertise e o conhecimento profissional advindos da experiência prática com os resultados da pesquisa científica, considerando também a ética e os valores inerentes à profissão. O texto refere a posição de Richardson e Barusch (2006) sobre a Prática Gerontológica Integrada e a visão de Bass (2009) e Lowenstein e Carmel (2009), que destacam a Gerontologia Social como uma disciplina integrativa e a necessidade de estabelecer conexões entre teoria, investigação e prática profissional.