
Envelhecimento e Rede Social: Um Estudo
Informações do documento
Autor | Maria Do Céu Carvalho Alves |
instructor | Professora Doutora Manuela Cachadinha |
Escola | Universidade Sénior de Guimarães |
Curso | Não especificado no texto |
Tipo de documento | Dissertação |
Ano de publicação | Não especificado no texto |
Local | Guimarães |
Idioma | Portuguese |
Formato | |
Tamanho | 2.48 MB |
Resumo
I.Funcionalidade e Rede Social em Idosos Um Estudo em Guimarães
Esta dissertação investiga a relação entre a funcionalidade nas atividades de vida diária (AVDs) e a rede social de idosos em Guimarães, Portugal. O estudo focou-se em dois grupos: participantes de um Centro de Dia e da Universidade Sénior de Guimarães. A pesquisa utilizou a Escala Breve de Redes Sociais de Lubben (LSNS-6) para avaliar as redes sociais e analisou a qualidade de vida percebida pelos participantes. A cidade de Guimarães, com 159.576 habitantes (Censos 2011), foi o cenário deste estudo sobre envelhecimento ativo e suas implicações. Resultados preliminares sugerem uma correlação entre maior funcionalidade e menor risco de isolamento social, com idosos da Universidade Sénior apresentando maior independência nas AVDs.
1. Contexto e Objetivo do Estudo
O estudo aborda o envelhecimento como um processo dinâmico e progressivo, marcado por alterações físicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, levando ao declínio das funções orgânicas e ao aumento de doenças crônicas. Isso resulta em diminuição da capacidade funcional e perda de independência, afetando a qualidade de vida (Direção-Geral da Saúde, 2004). O objetivo principal é analisar a relação entre a funcionalidade nas atividades de vida diária (AVDs) e a rede social de idosos em centros de dia e universidades seniores, considerando variáveis como sexo, idade, profissão e rendimentos. O envelhecimento bem-sucedido é um foco importante, buscando entender como a funcionalidade e a rede social impactam a qualidade de vida na terceira idade, um tema crucial em gerontologia e geriatria. A OMS prevê um aumento significativo na população com mais de 60 anos até 2050, principalmente em países em desenvolvimento, destacando a relevância do estudo destas questões.
2. Resultados e Conclusões Visão Geral
A maioria dos participantes apresentou independência em AVDs básicas, com a rede social composta principalmente por familiares e amigos, sendo os familiares a maior fonte de apoio. Observou-se uma associação entre menor risco de isolamento social e melhor funcionalidade em atividades básicas e instrumentais. Os resultados são consistentes com outros estudos. Idosos da universidade sénior demonstram maior independência em AVDs básicas e instrumentais que os idosos de centros de dia. Não foram encontradas diferenças significativas na rede social em função do sexo, mas idosos em centros de dia apresentaram maior risco de isolamento social. Estes resultados destacam a importância da rede social e da participação em atividades estimulantes, como as oferecidas pelas Universidades Sénior, na manutenção da funcionalidade e na prevenção do isolamento na velhice.
3. Funcionalidade nos Idosos Fatores e Avaliação
O aumento da longevidade impõe desafios para garantir o envelhecimento com saúde, autonomia e independência. A perda de funcionalidade é gradual e resulta de fatores como genética, personalidade, hábitos de vida, ambiente, doenças e contexto socioeconômico. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) destaca que a incapacidade não é um atributo individual, mas sim um complexo conjunto de condições influenciadas pelo ambiente (OMS, 2004). A avaliação da capacidade funcional é crucial para prevenção e intervenção, permitindo delinear ações adequadas às necessidades dos idosos. É fundamental avaliar não só as AVDs, mas também o estado cognitivo, identificando diferentes níveis de incapacidade para uma planificação adequada de cuidados (Araújo et al., 2007). A competência de vida diária, definida por Shaie & Willis (1999) e Diehl (1998), é fundamental para a autonomia, envolvendo aspetos físicos, psicológicos e sociais. A teoria da adequação ambiente-indivíduo (Lawton, 1982; Kahana, 1982) destaca a interação entre as capacidades do indivíduo e as exigências do meio. A qualidade de vida é um indicador crucial na avaliação da condição de vida dos idosos (Fonseca, 2005b).
4. A Rede Social na Velhice Teorias e Conceitos
A rede social desempenha um papel crucial no envelhecimento, fornecendo apoio afetivo, financeiro e social. As mudanças na velhice, principalmente nos papéis sociais, exigem redes sociais robustas para garantir qualidade de vida (Rodrigues, 2009). A diminuição da rede social está associada a menor qualidade de vida, maior stress, dificuldades funcionais e maior incidência de doenças. Conceitos importantes incluem rede social, rede de suporte, apoio social (instrumental, informacional e emocional) e interação social. Apesar da diminuição da rede social, a qualidade dos relacionamentos é mais relevante que a quantidade para a satisfação com a vida (Neri, 2008). O modelo do comboio social (Antonucci, 2001) destaca a seleção e manutenção de relações significativas ao longo da vida. Teorias sociológicas, como a do afastamento e a da atividade, explicam as relações sociais na velhice, mas cada indivíduo tem um processo único. A teoria do curso de vida enfatiza a influência de experiências anteriores na velhice.
II.Metodologia e Caracterização da Amostra
A recolha de dados ocorreu em dois meses (maio e junho de 2016), através de entrevistas pessoais com idosos em Centros de Dia e na Universidade Sénior de Guimarães. Foram avaliadas variáveis como sexo, idade, profissão e rendimentos, para compreender melhor o impacto destes fatores na funcionalidade e rede social dos participantes. O tempo médio de aplicação dos instrumentos foi de 15 minutos na Universidade Sénior e 25 minutos nos Centros de Dia, devido à maior necessidade de conversa por parte dos participantes dos Centros de Dia. A amostra incluiu idosos com diferentes níveis de escolaridade, garantindo a inclusão de participantes com diversas experiências.
1. Recrutamento e Seleção da Amostra
A recolha de dados ocorreu entre maio e junho de 2016, envolvendo idosos de centros de dia e da Universidade Sénior de Guimarães. Os participantes foram abordados pessoalmente pela pesquisadora, que explicou os objetivos do estudo, garantindo o consentimento informado e o sigilo das identidades. Após o consentimento, os instrumentos de pesquisa foram aplicados diretamente pela pesquisadora, assegurando a compreensão das questões. O tempo de aplicação variava entre 15 minutos na Universidade Sénior e 25 minutos nos Centros de Dia, devido à necessidade de mais conversa com os idosos dos centros de dia sobre suas experiências de vida e dificuldades. Para garantir a ética e a deontologia, o termo de consentimento foi lido e assinado pelos participantes. No caso dos idosos sem escolaridade, a pesquisadora leu o termo em voz alta. A UNAGUI (Universidade do Autodidata e da Terceira Idade de Guimarães) e os Centros de Dia Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora da Conceição, além do Centro de Dia da Fraterna, participaram do estudo.
2. Instrumentos Utilizados
A Escala Breve de Redes Sociais de Lubben (LSNS-6) foi o instrumento principal para avaliar a rede social dos participantes, analisando tanto as relações familiares quanto as de amizade. A escala avalia a frequência de contato, proximidade e abertura para compartilhar assuntos pessoais com familiares e amigos. A pontuação total varia de 0 a 30 pontos. Um pré-teste foi conduzido para identificar possíveis dificuldades na aplicação dos instrumentos, tanto por parte dos entrevistados como do entrevistador, assegurando a validade e a confiabilidade dos dados. A recolha de dados foi realizada através de entrevistas pessoais conduzidas pela pesquisadora, buscando garantir uma maior compreensão do contexto e das respostas. Além da LSNS-6, outras informações foram recolhidas sobre variáveis demográficas como sexo, idade, profissão e rendimentos para melhor contextualizar os dados obtidos.
III.Resultados e Discussão Funcionalidade
A maioria dos participantes demonstrou independência nas AVDs básicas. Os idosos da Universidade Sénior mostraram-se mais independentes em atividades de vida diária básicas e instrumentais do que os do Centro de Dia. Este achado reforça a importância de programas de envelhecimento ativo, como os oferecidos pela Universidade Sénior, na manutenção da capacidade funcional. A pesquisa identificou diversos fatores que influenciam a funcionalidade (genética, personalidade, estilo de vida, doenças, contexto socioeconômico). A avaliação precoce da funcionalidade é crucial para intervenções eficazes que promovam a qualidade de vida.
1. Níveis de Funcionalidade em AVDs
Os resultados revelaram que a maioria dos participantes demonstram independência em atividades básicas de vida diária (AVDs). Entretanto, uma análise mais detalhada indica diferenças significativas entre os grupos estudados. Idosos participantes da Universidade Sénior mostraram-se mais independentes em atividades básicas e instrumentais de vida diária comparados com os idosos participantes dos Centros de Dia. Esta diferença sugere que a participação em programas de estimulação e atividades oferecidas pelas Universidades Seniores pode contribuir para a manutenção da funcionalidade e independência dos idosos, impactando positivamente na sua autonomia e qualidade de vida. A diversidade entre indivíduos, em termos de capacidade funcional, mesmo na mesma faixa etária, é um ponto relevante a ser considerado na análise de resultados, tal como mencionado por outros autores. A perda da funcionalidade, um processo gradual, é influenciada por diversos fatores, incluindo constituição genética, características de personalidade, estilo de vida, ambiente, doenças e contexto socioeconômico (Neri, 2008; Paschoal, 2012). Na ausência de doenças, existe uma adaptabilidade e reserva funcional para a maioria das atividades.
2. Fatores que Influenciam a Funcionalidade
A pesquisa destaca a importância de uma avaliação precoce e monitorizada das limitações funcionais para delinear intervenções adequadas às necessidades individuais. Isso permite um maior potencial terapêutico, tanto na prevenção quanto na melhoria da capacidade funcional e da qualidade de vida (Nunes & Santos, 2009). A avaliação deve abranger não apenas as AVDs, mas também o estado cognitivo, já que dificuldades na realização das tarefas podem surgir antes do declínio da função cognitiva (Rodrigues, 2009). A avaliação de diferentes níveis de incapacidade é essencial para o planeamento de cuidados de saúde (Araújo et al., 2007). A dependência funcional pode ocorrer em todas as idades, mas aumenta com a idade devido ao aparecimento e desenvolvimento de doenças crônicas (Araújo, Paúl, Martins, 2011). Autores como Shaie & Willis (1999) e Diehl (1998) definem a competência de vida diária, destacando sua importância para uma vida autónoma. A teoria da adequação ambiente-indivíduo (Lawton, 1982; Kahana, 1982) ressalta a relação entre capacidades individuais, exigências ambientais e recursos disponíveis.
3. Discussão e Comparação com Outros Estudos
Os resultados deste estudo, no que diz respeito à funcionalidade, são consistentes com outras pesquisas nesta área. A maior independência observada nos idosos da Universidade Sénior corrobora a importância de programas de envelhecimento ativo para a manutenção da capacidade funcional. No estudo de Fontes, Botelho & Fernandes (2013), apesar de não haver diferença significativa entre sexos na funcionalidade, as mulheres apresentaram maior vulnerabilidade em relação ao estado civil e status econômico. Em contraponto, o estudo de Rodrigues et al. (2016) apresenta diferenças significativas entre sexos, classificando as mulheres pior. Dados do INE (2011b) apontam que cerca de 80% da população idosa em Portugal apresenta dificuldades em realizar pelo menos uma das seis atividades diárias, com mais de metade dessas pessoas vivendo sozinhas ou acompanhadas exclusivamente por outros idosos. A análise das atividades desenvolvidas pelos participantes nos Centros de Dia e na Universidade Sénior demonstra diferenças significativas no tempo dedicado a atividades como assistir televisão, com maior tempo dedicado em Centros de Dia.
IV.Resultados e Discussão Rede Social e Isolamento
A rede social dos participantes compõe-se principalmente de familiares e amigos, sendo os familiares a principal fonte de apoio. O estudo constatou uma associação entre menor risco de isolamento social e melhor funcionalidade. Os idosos do Centro de Dia apresentaram maior risco de isolamento social comparados aos da Universidade Sénior. A rede social desempenha papel fundamental na qualidade de vida e bem-estar dos idosos. Resultados corroboram estudos anteriores, destacando a importância da integração social para o envelhecimento bem-sucedido.
1. Composição da Rede Social
A rede social dos participantes é constituída principalmente por familiares e amigos, sendo os familiares a principal fonte de apoio. Esta constatação reforça a importância das relações familiares no contexto do envelhecimento, principalmente no que concerne ao suporte prático e emocional. A existência de uma rede de amigos, embora também significativa, apresenta-se como complementar ao apoio familiar. A natureza não voluntária das relações familiares e a voluntariedade das relações de amizade (Litwak, 1981, como citado em Paúl, 2005b) influenciam a qualidade do apoio recebido, sendo o apoio dos amigos frequentemente avaliado mais positivamente. A ausência de diferenças significativas entre os sexos na composição da rede social demonstra que, neste estudo, o género não influenciou significativamente a estrutura das relações sociais dos participantes. A integração social dos idosos, um tema central na gerontologia, demonstra grande impacto na sua qualidade de vida e bem-estar.
2. Isolamento Social e sua Relação com a Funcionalidade
O estudo demonstra uma forte relação entre a funcionalidade e o risco de isolamento social. Um menor risco de isolamento está associado a uma melhor funcionalidade nas atividades básicas e instrumentais de vida diária. Os idosos da Universidade Sénior apresentaram menor risco de isolamento social, enquanto os idosos dos Centros de Dia apresentaram um risco significativamente maior. Esta diferença pode ser atribuída à maior participação em atividades sociais e de estimulação cognitiva proporcionadas pela Universidade Sénior, que contribuem para uma maior integração social e redução do isolamento. A manutenção de um contacto social ativo, tal como apontam Nunes & Menezes (2014), é fundamental para o equilíbrio pessoal, transmitindo solidariedade, amizade e segurança, e promovendo o sentimento de pertença e valorização. A redução das redes sociais é um fator de risco para a qualidade de vida, gerando maior stress, dificuldades funcionais e maior incidência de doenças (Rodrigues & Silva, 2013). A solidão, o isolamento e o viver só são consequências da redução das redes sociais (Sousa, Figueiredo & Cerqueira, 2004).
3. Discussão e Implicações dos Resultados
Os resultados deste estudo são consistentes com a literatura, confirmando a importância da rede social para o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos. A qualidade das relações sociais, mais do que a quantidade, influencia a satisfação com a vida, relações sociais e saúde física e mental (Neri, 2008). A diferença entre os grupos, Universidade Sénior e Centro de Dia, reflete a importância das políticas educativas e atividades de convívio na prevenção do isolamento social. A frequência de atividades lúdicas e culturais, como as oferecidas pelas Universidades Seniores (Jacob, 2012), se demonstra um importante fator de integração e proteção contra o isolamento. A necessidade de estabelecer relações sociais para ajuda nas atividades diárias, observada na amostra, corrobora a importância do apoio social, particularmente para idosos com menor funcionalidade. A rede familiar e a rede de amigos, sendo a primeira não voluntária e a segunda voluntária, exercem efeitos distintos sobre a qualidade de vida, com a rede de amigos demonstrando impacto mais positivo (Litwak, 1981, citado em Paúl, 2005b).
V.Contexto Geográfico e Características de Guimarães
O estudo ocorreu na área urbana de Guimarães, concelho do distrito de Braga, Portugal. Guimarães, com 242,32 km² e cerca de 159.576 habitantes (2011), apresenta boa acessibilidade rodoviária e ferroviária, com ligações ao Porto e Lisboa. Apesar de ter sido o 5º concelho mais populoso em 2011, registou variação populacional negativa entre 2001 e 2011, sobretudo devido ao saldo migratório. A população, apesar de mais jovem que a média nacional, tem mostrado um aumento no envelhecimento da população na última década. Dados do INE (2011) apontam para que 80% da população idosa portuguesa tenha dificuldades com AVDs, com mais de metade vivendo sozinha ou com outros idosos.
1. Localização e Dados Demográficos de Guimarães
O estudo foi realizado na área urbana de Guimarães, concelho pertencente ao distrito de Braga, Portugal. Segundo os Censos de 2011, Guimarães, na NUT III do Ave, possui uma área de 242,32 km² e 159.576 habitantes, situando-se a aproximadamente 350 km de Lisboa e 50 km do Porto. Em 2013, após a reorganização administrativa, o número de freguesias passou de 69 para 48 (Lei nº 11-A/2013). Guimarães apresenta excelentes acessibilidades, com ligações rodoviárias diretas e indiretas a todo o país, e autoestradas que garantem ligação rápida ao Porto (30 minutos), Braga (15 minutos), Lisboa (180 minutos) e Vigo (90 minutos). Transportes urbanos (TUG) e intercidades (Arriva) asseguram ligações na cidade e intercidades. Existe uma linha ferroviária que liga Guimarães ao Porto (60 minutos). O aeroporto mais próximo é o Francisco Sá Carneiro, no Porto (50km).
2. Evolução Populacional e Envelhecimento em Guimarães
Guimarães é o 5º concelho mais populoso de Portugal (INE, 2011), sendo que tanto Guimarães como o Porto se encontram entre os cinco concelhos com variação populacional negativa entre 2001 e 2011. A população de Guimarães apresentou crescimento gradual entre 1980 e 1990, sofrendo uma queda acentuada no início dos anos 2000 devido à transferência de algumas freguesias para o concelho de Vizela. Após isso, a população manteve-se estável, mas registrou nova queda em 2008. Entre 2008 e 2011, ocorreu um decréscimo populacional de 2,8%, contrastando com o aumento de 6,2% na região Norte (Sales Index, 2012, citado em Universidade do Minho, 2013). Este decréscimo deve-se principalmente ao saldo migratório negativo. Embora a população de Guimarães seja mais jovem que a média da região Norte e do país, observa-se um aumento do envelhecimento da população na última década. Esta informação contextualiza o estudo, mostrando as características demográficas da área onde a pesquisa foi realizada.
3. Guimarães como Contexto para o Estudo do Envelhecimento
A escolha de Guimarães para o estudo é justificada pela sua localização geográfica, boa acessibilidade e serviços disponíveis para a população idosa, incluindo centros de dia e uma Universidade Sénior. A presença de uma Universidade Sénior é fundamental, uma vez que os idosos que frequentam estes estabelecimentos demonstram menor risco de isolamento social, conforme indica Jacob (2012). A Universidade Sénior, segundo Jacob (2012), desenvolve uma política educativa que promove atividades culturais, formativas e de convívio, dirigidas a maiores de 50 anos, no contexto da formação ao longo da vida. A pesquisa encontrou uma diferença significativa entre as respostas dos participantes do Centro de Dia e da Universidade Sénior, com os últimos apresentando maiores valores na rede social e menor risco de isolamento. Este dado evidencia o papel crucial destas instituições na promoção da socialização e da qualidade de vida da população idosa. O estudo também se aproveita do acesso facilitado à população idosa em Guimarães para coletar dados e realizar a pesquisa.